Entre la memoria y la confesión: el gesto narrativo como una apuesta ética frente a la exigencia de la verdad
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1184Palabras clave:
narración, disciplina, escrituraResumen
El presente texto, compuesto de manera rizomática, es un ejercicio narrativo en torno a las experiencias contemporáneas de silenciamiento por parte de los poderes públicos. Las narrativas son normas para producir y multiplicar historias y formas de existencia, sin necesariamente tener que satisfacer la demanda de verdad, pero con rigor ético. Partiendo de Butler, Foucault, Gagnebin, Haraway, Ranciere, Benjamin, Lorde y otros interlocutores, sostenemos que la forma contemporánea de producir conocimiento se basa en la búsqueda de la verdad, con efectos confesionales, como contraparte de los procesos de represión. Por lo tanto, intentamos eludir el requisito normativo.
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