Autonomía de los “sujetos-objetos” en la producción del conocimiento y la narrativa de la ciudad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1174

Palabras clave:

Escritura científica, Conocimiento descolonial, Planificación urbana

Resumen

Este ensayo analiza la autonomía de los sujetos al escribir sus propias trayectorias y producir datos. Para ello, se investiga su autonomía para explicar la realidad social vivida en las ciudades brasileñas. El objetivo de la producción popular de datos y narrativas urbanas es presionar a las instituciones estatales, ya que el control de datos es importante para la lucha social y, por tanto, es de interés para la gestión de los territorios. De esta manera, este ensayo propone nuevas posibilidades de producción de conocimiento en el ámbito de las Ciencias Sociales, en las que los antiguos “objetos” de investigación se convierten en “autores” de sus narrativas y cuestionan la ciencia normativa y la forma hegemónica de producir conocimiento. Se concluye que un proyecto de decolonialidad del conocimiento puede nacer a partir de nuevas perspectivas o expresiones y formas de investigar y producir conocimiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lidiane Maria Maciel, Universidade do Vale do Paraíba

Doutora em sociologia pela Universidade de Campinas – Unicamp; Professora do Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (PPGPLUR) e coordenadora do Núcleo de Pesquisa-ação em Cartografias Sociais (NEPACS) na Universidade do Vale do Paraíba (Univap).  

Marilia Goulart Silva, Universidade do Vale do Paraíba

 Doutorado em Planejamento Urbano e Regional.

Thamires Vieira Martins de Melo, Univap

Psicologa, mestre em Planejamento Urbano e Regional.

Luciana Batista Brauna , Universidade do Vale do Paraíba

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), mestranda em Planejamento Urbano e Regional pelo Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (PPGPLUR). 

Citas

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 1, p. 89-117, mai./ago. 2013.

BOURDIEU, P. O campo científico. In: ORTIZ, R. (org.). Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983. p. 122-155.

BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Ufmg, 1998.

CAMARGO, A. R.; LAMPARELLI, C. M.; GEORGE, P. C. S. Nota introdutória sobre a construção de um objeto de estudo: “o urbano”. Revista Eletrônica De Ciências Sociais Aplicadas e Outras Coisas, v. 1, n. 1, mai. 2007.

CHOAY, F. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1975.

DUSSEL, E. Introducción a una filosofía de la liberación latinoamericana. Ciudad de México: Extemporáneos, 1977.

ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Tradução B. A. Schumann. São Paulo: Boitempo, 2010.

ESCOBAR, A. Autonomía y diseño. Popayán: Sello Editorial, 2016.

EVARISTO, C. Escrevivências da afro-brasilidade: história e memória. Releitura, Belo Horizonte, n. 23, p. 1-17, nov. 2008.

FALS BORDA, Orlando. La decomposición del campesinado, 1975. In: MONCAYO, V. M. Orlando Fals Borda una Sociología Sentipensante para América Latina, CLACSO, ed. Século XXI, Buenos Aires, 2015.

FROCHTENGARTEN, Fernando. A memória oral no mundo contemporâneo. Estudos Avançados [online]. 2005, v. 19, n. 55 , pp. 367-376. Epub 10 Jun 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142005000300027.

FERNANDES, F. A reconstrução da realidade nas Ciências Sociais. Revista Mediações, Londrina, v. 2, n. 1, p. 47-56, jan./jun. 1997.

FREIRE-MEDEIROS, B.; NAME, L. Epistemologia da laje. Tempo Social, v. 31, n. 1, p. 153-172, jan. 2019.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e a acumulação primitiva. Tradução do Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

GONZALEZ, L. E a trabalhadora negra cumé que fica? In: GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções, diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

IBGE. Censos demográficos. 2000. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/administracao-publica-e-participacao-politica/9663-censo-demografico-2000.html. Acesso em: 16 out. 2023.

GOMES, Cilene. Planejamento socialmente construído no limiar do pós-pandemia. Rev. Políticas Públicas e Cidades. Nov-Dez. 2020.

LIMA, Vinícius. A cidade que ninguém vê. São Paulo: s.n., 2016. 193 p.

MACIEL, L. SILVA, G. M. GONÇALVES. Relatório de Pesquisa em escrevivência. São José dos Campo, 2022.

MOURA, Clóvis. O Negro de Bom Escravo a Mau Cidadão? Rio de Janeiro: Conquista, 1977.

PEREIRA, G. L. Apontamentos sobre a dimensão imaginativa da existência negra nas cidades. GT Cidade Diaspórica no Atlântico Negro. 2018.

PEREIRA, G. L. Racialidade e cidade: um encontro imprescindível e urgente. In: COTA, D. A. et al. (org.). Realidade urbana brasileira: problemas, desafios e possibilidades para a efetivação do Direito à Cidade. Rio De Janeiro: Autografia, 2021. p. 111-118.

PIQUET, R. P. S.; RIBEIRO, A. C. T. Tempos, idéias e lugares: o ensino do planejamento urbano e regional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 10, n. 1, p. 49-59, 2008.

POPPER, K. A lógica das Ciências Sociais. Rio De Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978.

REDES MARE. Censo Populacional. Redes da Maré :: Apresentação (redesdamare.org.br). Rio de Janeiro. [Publicação on-line] 2019.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a um ecologia dos saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, B. DE S.; ARAÚJO, S.; BAUMGARTEN, M. As Epistemologias do Sul num mundo fora do mapa. Sociologias, v. 18, n. 43, p. 14–23, set. 2016.

SILVA, F. F. A. E.; MACIEL, L. M. “Decolonizando” o planejamento: a experiência dos conflitos urbanos em cidades latino-americanas. In: LIMONAD, E.; MONTEIRO, J. C.; MANSILLA, P. (org.). Planejamento territorial: reflexões críticas e perspectivas. 1. ed. Rio de Janeiro: Max Limonad, 2021. v. 1, p. 185-220.

SIQUEIRA, V. De vivências e memórias de um processo urbano de reintegração de posse: jovens do Pinheirinho. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, 2019.

SOUZA, S. J. Planejamento insurgente justiça socioespacial e direito à cidade: práticas de resistência no território às políticas de desfavelização em São José dos Campos/SP no século XXI. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, 2022.

RANDOLPH, Rainer. Uma trajetória do planejamento colaborativo ao subversivo. In: LIMONAD, Ester; MONTEIRO, João C; MANSILHA, Pablo. (orgs.). Planejamento territorial: reflexões críticas e perspectivas. São Paulo: Ed. Max Limonad, 2020. p. 90-113.

TIENE, I. Mulher moradora na rua: entre vivências e políticas sociais. Campinas, SP: Alínea, 2004.

Publicado

2024-11-30

Cómo citar

MACIEL, L. M.; GOULART SILVA, M.; MELO, T. V. M. de; BRAUNA , L. B. Autonomía de los “sujetos-objetos” en la producción del conocimiento y la narrativa de la ciudad. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 9, n. 24, p. e1174, 2024. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1174. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/19086. Acesso em: 4 dic. 2024.