La cura y su proceso económico: reflexiones autoetnográficas como paciente de oncología
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1167Palabras clave:
Oncología, Economía, AutoetnografíaResumen
Un diagnóstico de cáncer es devastador para las personas y para todos los involucrados emocionalmente en este viaje. Angustia, ansiedad, miedo, incertidumbre son algunas emociones que experimentan los pacientes con este diagnóstico y los acompañan durante todo el proceso. A través de un abordaje autoetnografico y pensando en un aporte reflexivo al campo antropológico, presento aquí un relato de mi trayectoria como paciente de cáncer, desde el diagnóstico y el tabú que implicó, hasta la cura con el fin del tratamiento. Las reflexiones aquí presentadas involucran la comprensión de que todo este proceso fue posible gracias al acceso que brinda la cuestión económica, o sea, la cura nunca fue una condición ténica, sino financiera. Finalmente, vale la pena resaltar el punto más duro de esta producción: el intento de separar al paciente (con implicación emocional) y al investigador (con implicación metodológica) que relata esta trayectoria con reflexiones y aproximaciones teóricas.
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