Que mulheres você é? Narrativas de si entre mulheres em situação de cárcere no âmbito do projeto “mulheres possíveis”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.22.v7.n20.p69-81

Keywords:

Encarceramento feminino, Arte, Educação, Narrativas de si

Abstract

This article seeks to reflect on the narrative devices developed during the "Laboratórios de criação", within the scope of the Possible Women project: body, gender and incarceration. The work is carried out through artistic-pedagogical actions in different languages - theater, performance, music, writing and drawing - with imprisoned women in the Women's Penitentiary of the Capital, in São Paulo, since 2016. This analysis seeks to identify in what ways these practices stimulate the development of self-narratives among incarcerated women and their contribution to the public debate on female incarceration in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vânia Medeiros Moreira, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Design pela Universidade de São Paulo (USP). Membro do grupo de pesquisa Estéticas da Memória no século XXI.

Verônica Veloso, Universidade de São Paulo

Doutora em Artes pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Vice-líder do Grupo de Pesquisa em Pedagogia das Artes Cênicas. 

Leticia Olivares, Universidade de São Paulo

Mestre em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP).

References

ANASTASSAKIS, Zoy. SZANIECKI, Barbara. "Conversation dispositifs: towards a transdisciplinary design anthropological approach". In: Smith, R.C; Otto, Ton; Vangkilde, K. T.; Halse, J.; Binder, T.; Kjaersgaard, M. G. (orgs). Design Anthropological Futures. London: Routledge, 2016. p. 121-138.

AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo. In: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009, p. 27-51.

AKOTIRENE, Carla. Ó pa í, prezada: racismo e sexismo institucionais tomando o bonde nas penitenciárias femininas. São Paulo: Pólen, 2020.

ANASTASIOU, Léa das Graças Camargo; ALVES, Leonir Passate. Processos de Ensinagem na Universidade: Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2015.

BARROS, Regina Benevides de; KASTRUP, Virgínia. Movimentos-funções do dispositivo na prática da cartografia. In: PASSOS, Eduardo, KASTRUP, Virgínia e ESCÓSSIA, Liliana da. Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 76-91

BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2020.

CARRASCOSA, Denise. Técnicas e políticas de si nas margens, seus monstros e heróis, seus corpos e declarações de amor: Literatura e prisão no Brasil pós-Carandiru. Curitiba: Appris, 2015.

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Rio de janeiro: Difel, 2020.

DELEUZE, Gilles et al. Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1999. p. 155-163.

FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro: Edições Graal, 1979.

LEPECKI, André. Coreopolítica e Coreopolícia. ILHA - Revista de Antropologia, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, v.13, n.1,2, p.41-60, jan/jun 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2011v13n1-2p41. Acesso em: 8 fev. 2021.

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

MOREIRA, Vânia Medeiros et al. Mulheres Possíveis: corpo, gênero e encarceramento. São Paulo: Conspire Edições; Prêmio RUMOS Itaú Cultural (2017- 2018), 2019.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. Por uma política da narratividade. In: PASSOS, Eduardo, KASTRUP, Virgínia e ESCÓSSIA, Liliana da (orgs.) Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 150-171.

PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros; VELOSO, Verônica. Ação Cultural e Ação Artística: territórios movediços. Revista Brasileira de Estudos da Presença. Porto Alegre, v.10, n.2, p. 1-21, 2020. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/presenca. Acesso em: 18 fev. 2022.

RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1, 2018.

Published

2022-05-14

How to Cite

MOREIRA, V. M.; VELOSO, V. .; OLIVARES, L. . Que mulheres você é? Narrativas de si entre mulheres em situação de cárcere no âmbito do projeto “mulheres possíveis”. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 7, n. 20, p. 69–81, 2022. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.22.v7.n20.p69-81. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/13699. Acesso em: 17 jul. 2024.