Biblioteca pessoal-coletiva-itinerante: saberes constituídos na ação de formar formando-se
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p165-179Palavras-chave:
Biblioteca pessoal-coletiva-itinerante, Formar formando-se, Livros andarilhosResumo
Ao sugerir a biblioteca como algo vivo, o dossiê instigou a se narrar como se faz uma biblioteca pessoal-coletiva-itinerante, conduzindo as ideias dos livros e demais publicações do seu recheio a viverem em movimentos que formam, (re) formam, (de) formam, (trans) formam o papel docente, nos subsidiando em múltiplos cenários formativos, a trajetória que se vivencia há mais de quarenta anos. Com âncora nos referenciais narrativos ao se assumir o papel de artesãs das próprias histórias docentes, resolveu-se escutar a chamada da revista para submissão de artigos para o Dossiê A formação da biblioteca pessoal: efeitos refeitos, na qualidade de uma invocação, compreendida como um chamado ao ser, uma tarefa intransferível. Neste sentido, foi o ser de cada autora que se sentiu tocado em trazer a particular “Biblioteca Vivida”, para o centro de uma reflexão viva e ao vivo em tempos de comunicação online, remota, em uma pandemia. O texto está organizado em quatro atos. O primeiro narra o começo pessoal da organização. Os dois seguintes expressam como se deu o processo coletivo e itinerante. Estes atos são permeados e interconectados por dois sentidos fundamentais que a biblioteca exprime: ideias em movimentos, formar, formando-se; e o segundo espaço de formulação de conhecimento por favorecer, sempre, (re) constituir quadro de referência das múltiplas temáticas, áreas, nas diversas circunstâncias formativas. No quarto ato, se (re) começa narrando considerações sobre perspectivas para a biblioteca continuar a sua missão formativa.
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