Nascer, adoecer e morrer na Comunidade Quilombola Córrego do Cuba: tradição e modernidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1182

Palavras-chave:

Saberes tradicionais, Comunidade quilombola, Cultura, Autoetnografia

Resumo

Objetivamos compreender saberes tradicionais sobre nascimento, adoecimento e luto em uma comunidade quilombola: Córrego do Cuba (Chapada do Norte / MG), lugar ao qual o primeiro autor pertence. Nesta pesquisa autoetnográfica, realizamos entrevistas semiestruturadas, analisadas fenomenologicamente. Compreendemos que o nascimento é um convite, chamado para acolher a vida e o natal da criança: a esperança brotou! Quando um membro adoece, todo o corpo coletivo sofre, sente compaixão e se empenha nas tarefas de cuidado e consolo. Na partida do irmão, vem o luto: dor, esperança e fortaleza para celebrar sua páscoa. Os três momentos unem todos para celebrar, rezar, lamentar, reafirmando a unidade e reunindo a comunidade. Os saberes tradicionais buscam dar conta da complexidade da vida que é festa e dor, sem esquecer nenhum elemento. A modernidade trouxe saberes médicos para os três momentos, e a comunidade os acolhe, relembrando fazeres antigos e dialogando com novidades, sem perder sua essência. Nesta pesquisa fizemos memória e redescobrimos o significado de ser comunidade: não viver sozinho nem para si mesmo, conviver!

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Biografia do Autor

Andersson José Aparecido de Oliveira, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Bacharel em humanidades e graduando em fisioterapia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Membro do Grupo de Pesquisa GHUAPO – Geografia Humanista, Arte e Psicologia Fenomenológica.

Camila da Silva Costa , Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Yuri Elias Gaspar, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Doutor em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-doutorando em sociologia pela Università di Bologna (Itália). Professor Adjunto da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Líder do Grupo de Pesquisa GHUAPO – Geografia Humanista, Arte e Psicologia Fenomenológica.

Roberta Vasconcelos Leite, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Doutora em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-doutoranda em sociologia pela Università di Bologna (Itália). Professora Adjunta da Faculdade de Medicina do Campus JK e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Membro do Grupo de Pesquisa GHUAPO – Geografia Humanista, Arte e Psicologia Fenomenológica e do GEPS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria, Saúde Mental e Educação para as Profissões da Saúde.

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Publicado

2024-11-30

Como Citar

OLIVEIRA, A. J. A. de; DA SILVA COSTA , C.; ELIAS GASPAR, Y.; VASCONCELOS LEITE, R. Nascer, adoecer e morrer na Comunidade Quilombola Córrego do Cuba: tradição e modernidade : . Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 9, n. 24, p. e1182, 2024. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1182. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/18895. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Cidades e narrativas