Grito de Lu Xun e o “modernismo” chinês – um exercício de literatura comparada entre Brasil e China por volta de 1922

Lu Xun’s cry and chinese “modernism” – an exercise in comparative literature between Brazil and China around 1922

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/pdi.v14n1.p91

Palavras-chave:

Literatura comparada. Sistemas literários. Globalização. Lu Xun.

Resumo

O presente texto Intenta estabelecer uma relação entre as literaturas de Brasil e China no Início da década de 1920, argumentando que a China possui um conjunto de características relacionáveis às do modernismo brasileiro. Apesar de suas diferenças específicas, Brasil e China no período em questão eram parte da periferia do sistema literário mundial. Baseado num estudo de caso da obra Grito, de Lu Xun, sugere-se que, como na literatura brasileira, a China também estava aberta a Influências Internacionais, mesmo que através de uma linhagem e Intermediação diferentes. Segundo, propõe-se que a “questão nacional” e o regionalismo exerceram um papel formador em ambas as literaturas, conforme suas peculiaridades. Por fim, Indica-se que certas Instituições modernas estavam no centro do debate e criação literários de Brasil e China, por exemplo as revistas literárias e a reforma/popularização idioma.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giorgio Sinedino, Universidade de Macau

Universidade de Macau, Professor Assistente. Doutorado pela Academia de Filosofia e Religião, China Renmin University.

Referências

ANDRADE, Mário (1922). Paulicea desvairada. São Paulo: Casa Mayença.

CÂNDIDO, Antônio (2000). Literatura e sociedade. São Paulo: T. A. Queiroz.

CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo (2010). Dependência e desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

ETKIND, Efim et alii (1987). Histoire de la littérature russe – Le XX siècle vol. I. Paris: Fayard.

FREYRE, Gilberto (1955). Manifesto regionalista de 1926. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional.

GRIEDER, Jerome (1983). Intellectuals and the State In Modern China. Nova Iorque: Free Press.

HONDA Shugo 本多秋五 (1968). 『白樺』派の作家と作品 (Autores e obras da escola de Shirakaba).Tóquio: Mirai Shakan.

HU Shi 胡适 (2013). 胡适存文 (Obras coligidas de Hu Shi), 12 volumes. Pequim: Foreign languages press.

ISHII Kanji 石井寛治 (2018). 明治維新史 (História da Renovação Meiji). Tóquio: Kodansha.

KLAXON (1921-1922) In https://br.revistasdeideias.net/pt-pt/klaxon. Acesso em 15 de julho de 2024

KONISHI Jinichi 小西甚一(1993). 日本文学史 (Uma história da literatura japonesa). Tóquio: Kodansha.

LIN Xiaoqing (2005). Peking University. Albany: SUNY.

LU Xun 鲁迅; Comissão editorial revisora 修订编辑委员会 (2005). 鲁迅全集 (Obras completas de Lu Xun), 18 volumes. Pequim: People’s Literature Press.

LU Xun 鲁迅; Museu Lu Xun (ed.) 北京鲁迅博物馆 (2008). 鲁迅译文全集 (Traduções completas de Lu Xun), 8 volumes. Fuzhou: Fujian Education Publishing House.

MUSEU LU XUN 北京鲁迅博物馆e INSTITUTO DE ESTUDOS SOBRE LU XUN 鲁迅研究室 (1999). 鲁迅回忆录散篇 (Lembranças de Lu Xun: textos curtos), 3 volumes. Pequim: Beijing Publishing Group.

NAKAMURA Mitsuo 中村光夫 (1954). 日本の近代小説 (Shosetsu japoneses modernos). Tóquio: Iwanami Shinsho.

POMERANZ, Kenneth (2000). The Great Divergence. New haven: Princeton University Press.

WALLERSTEIN, Immanuel (2006). European Universalism. Nova Iorque: The New Press.

ZHOU Zuoren 周作人 (1930). 现代日本小说集 (Antologia de shosetsu japoneses modernos). Xangai: Commercial Press.

ZHOU Zuoren (1936). 域外小说集 (Antologia de contos de regiões estrangeiras). Pequim: Zhonghua Book Company.

ZHOU Zuoren (2020A). 鲁迅的故家 (A família de Lu Xun). Changsha: Yuelu Shushe.

ZHOU Zuoren (2020B). 鲁迅小说里的人物 (As personagens dos xiaoshuo de Lu Xun). Changsha: Yuelu Shushe.

Publicado

2024-10-07

Como Citar

SINEDINO, G. Grito de Lu Xun e o “modernismo” chinês – um exercício de literatura comparada entre Brasil e China por volta de 1922: Lu Xun’s cry and chinese “modernism” – an exercise in comparative literature between Brazil and China around 1922. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 14, n. 1, p. 91–113, 2024. DOI: 10.30620/pdi.v14n1.p91. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/v14n1p91. Acesso em: 19 out. 2024.