A INTERIORIZAÇÃO DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A PROBLEMÁTICA DA MANUTENÇÃO E FIXAÇÃO DOS SERVIDORES EM CAMPUS DO INTERIOR
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n3.132-148Palavras-chave:
Educação Profissional, Permanência, Fixação de servidoresResumo
Este artigo tem como objetivo analisar as dificuldades encontradas pelos Institutos Federais de Educação e, de modo mais particular, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), para a manutenção e a fixação dos seus servidores em campi localizados nas cidades mais distantes da capital do Estado e de sua Região Metropolitana. A abordagem metodológica utilizada nesta pesquisa é bibliográfica, pois se buscou reunir informações e dados úteis para a construção desta investigação a partir do tema proposto pelo autor. Ressaltamos que esta investigação baseia-se na transformação da realidade social. Neste trabalho, partimos da importância de compreender acerca do perfil dos servidores que ingressam no Instituto Federal da Bahia, após a sua aprovação no concurso público, ou seja, quais são os desejos e anseios que os servidores trazem consigo a partir do momento em que assumem os cargos e passam a fazer parte da instituição. Discutimos, também, as questões que envolvem as necessidades da instituição que, ao promover o concurso público para o provimento dos cargos, espera que esses servidores possam assumir as vagas que foram ofertadas para o preenchimento nos campi localizados, também, nas cidades do interior do Estado. Como resultado do estudo, apresentamos sugestões que visem à possibilidade de incentivos a esses servidores que demonstrarem o interesse de se fixarem de modo definitivo nessas cidades e, desta forma, estabilizarem o quadro funcional dos campi do interior. Por fim, mostramos que, para que seja possível fazer com que a Rede Federal de Educação Profissional consiga sucesso na sua expectativa de interiorização da educação, faz-se necessário pensar em formas de incentivarmos profissionais qualificados a permanecerem no campus localizado em cidades de pequeno e médio porte, visando, com isso, tanto a possibilidade de se levar uma educação pública, gratuita e de qualidade a essas localidades como também fomentar o desenvolvimento social e econômico dessas regiões.
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