FORMAÇÃO HUMANA E RACIONALIDADE SUBSTANTIVA: resistência à formação instrumental
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n3.115-131Palavras-chave:
Formação Humana, Racionalidade Substantiva, Arena de disputasResumo
O presente artigo tem por objetivo caracterizar as formas manifestas da Racionalidade Substantiva nos currículos dos cursos do ensino médio integrado à educação profissional. Para responder ao objetivo proposto foi realizada uma análise de conteúdo (Bardin, 1977) nos Projetos pedagógicos dos cursos de Edificações, Eletrotécnica e Informática do ensino médio integrado à educação profissional e do Projeto pedagógico do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí – campus Parnaíba. Para o tratamento dos dados coletados se utilizou o contínuo de racionalidades proposto por Maurício Serva (1997), baseado no pensamento original de Alberto Guerreiro Ramos (1981), com a finalidade de desvelar valores racionais presentes nos documentos. A partir desta matriz, uma categoria foi definida a priori: Formação humana substantiva. A categoria a priori desdobrou-se em duas categorias empíricas denominadas de “Formação humana substantiva para a humanização” e “Formação humana substantiva para a transformação social”. Como resultado da pesquisa, destaca-se a Racionalidade Substantiva manifesta nos documentos oficiais do Instituto pesquisado é posta como resistência ao processo de instrumentalização da formação escolar. Sendo que os documentos apontam para valores que reforçariam aspectos isonômicos e de transformação do mundo do trabalho e da sociedade em si.
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