É POSSÍVEL O COLONIZADOR SE AUTO-DESCOLONIZAR?

Autores

  • Jorge Hilton de Assis Miranda Universidade Estadual da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n1.203-218

Palavras-chave:

Auto-descolonização, Branquitude, Decolonialidade, Pós-colonialidade, Racismo.

Resumo

O presente estudo é um diálogo que se relaciona com a teoria pós-colonial e decolonial a partir de reflexões de minha pesquisa no mestrado intitulada Perspectivas de rappers brancos/as brasileiros/as sobre as relações raciais - um olhar sobre a branquitude (MIRANDA, 2015). Reflete sobre o pensamento de autores africanos e da diáspora, negros e não-negros, desenvolvendo conceitos, algumas vezes próprios, que se conectam com a temática da branquitude na busca de maior entendimento do tema sob novas abordagens. Analiso letras de música Rap. Proponho uma discussão na perspectiva de vislumbrar o movimento de descolonização para além dos subalternizados, tentando responder se é possível que o próprio colonizador, possa expurgar de si o complexo de superioridade, mudando valores, enxergando a humanidade do outro, assumindo-se responsável em ações pela equidade e justiça racial. Em termos contemporâneos estendemos para todo indivíduo branco que se omite frente ao racismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Hilton de Assis Miranda, Universidade Estadual da Bahia

Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB); especialista em História das Culturas Afro-brasileiras pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e Cientista Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Doutorando em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia. Integra o grupo de pesquisa Estudos Étnicos (PÓS-AFRO/UFBA. Professor da Faculdade Montessoriano. ORCID: 000-020-9371-0743. Email: zulu.hilton@gmail.com

Downloads

Publicado

2020-06-28

Como Citar

MIRANDA, J. H. de A. É POSSÍVEL O COLONIZADOR SE AUTO-DESCOLONIZAR?. Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 4, n. 1, p. 203–218, 2020. DOI: 10.29378/plurais.2447-9373.2019.v4.n1.203-218. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/6126. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Estudos/Ensaios