É possível estudar gênero no ensino técnico e tecnológico? Experiências de um laboratório em prol de equidade no IFMA campus Pedreiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2022.v7.n.14023

Palavras-chave:

educação, gênero, equidade, LGIP, IFMA

Resumo

O presente estudo apresenta as experiências exitosas do LEGIP — laboratório de estudos de gênero do IFMA campus Pedreiras, discutindo além dos referenciais teóricos-metodológicos que orientaram sua prática as dificuldades enfrentadas. Fundado em 2018 o laboratório preocupa-se em promover debates e pesquisas na área dos Estudos de Gênero, voltados principalmente para a educação básica. Embora o Instituto Federal do Maranhão campus Pedreiras seja seu maior campo de atuação, o laboratório busca parcerias com diversas agências de fomento para suas ações extensionistas. Desse modo, as pesquisas realizadas produziram múltiplos materiais didáticos voltados para o ensino fundamental e médio. Taís produtos didáticos foram distribuídos em escolas e secretárias de educação dos municípios a qual o instituto atende. Dessa forma, acreditar-se contribuir tanto com a popularização da ciência quanto com uma educação antirracista, antimachistas e anti-homofóbica, necessária em todas as modalidades de ensino, não excluído assim o Ensino Técnico.

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Biografia do Autor

Nila Michele Bastos Santos, Instituto Federal do Maranhão - campus Pedreiras

Doutoranda em História na Universidade Estadual do Maranhão. Mestra em História Social pela Universidade Federal do Maranhão (2016) Especialista em Formação de Professores: Didática, Teorias de Ensino e Práticas Escolares pela Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (2011). Especialista em Psicopedagogia Clínica e institucional pela Faculdade Santa Fé (2006). Historiadora. Licenciada em História pela Universidade Federal do Maranhão (2004). Professora EBTT da disciplina de História no Instituto Federal do Maranhão (IFMA) - Campus Pedreiras, Maranhão. Coordenadora do Laboratório de Estudos de Gênero do campus Pedreiras - LEGIP. Foi Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígenas campus Pedreiras (NEABI) de 2017 a 2021. Recebeu o terceiro lugar no prêmio 15 anos de políticas públicas para Mulheres SEMU/FAPEMA (2022) Atualmente é secretária geral da ANPUH-MA, gestão biênio 2021-2022. Tem experiência na área de História e Ensino, atuando principalmente nas temáticas: Gênero, Relações Étnicas, História do Brasil, História e Cultura Afro-brasileira, Educação Inclusiva.

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Publicado

2022-05-19

Como Citar

SANTOS, N. M. B. É possível estudar gênero no ensino técnico e tecnológico? Experiências de um laboratório em prol de equidade no IFMA campus Pedreiras. Plurais - Revista Multidisciplinar, Salvador, v. 7, p. 1–20, 2022. DOI: 10.29378/plurais.2447-9373.2022.v7.n.14023. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/14023. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Mulheres na Educação Profissional e Tecnológica