A produção científica e a maternidade sob a ótica epistemológica da objetividade forte
DOI:
https://doi.org/10.29378/plurais.2447-9373.2022.v7.n.13908Palavras-chave:
Produção científica, Maternidade, Academia, Gênero, Objetividade ForteResumo
O artigo analisa reflexivamente os impactos da maternidade sobre a produção científica das mulheres pesquisadoras e a necessidade objetiva de se manter a luta pela equiparação entre homens e mulheres na ciência que levou à inclusão da possibilidade de indicar o período de afastamento da pesquisadora em razão da licença maternidade, mas que carece da existência de políticas públicas e espaços acolhedores para essas mães pesquisadoras nas estruturas físicas, bem como outras consequências que lhes são prejudiciais. Busca lastro teórico nas contribuições relativas à concepção de objetividade forte, delineados por Harding, a partir do estudo de caso do movimento iniciado pelo Parent in Science, como forma de política de superação das desigualdades de gênero na Academia, a fim de contribuir para o avanço da educação profissional e produção científica das mulheres mães. O estudo inclui reflexão crítica sobre o recorte de raça dentro do escopo das desigualdades de gênero levantadas. O método de pesquisa utilizado é o exploratório, com recursos bibliográficos e viés dialético.
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