ESTUDO ETNOZOOLÓGICO: O COMÉRCIO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UTILIZADOS COMO PRODUTOS FARMACOLÓGICOS NAS CIDADES DE PAULO AFONSO-BA E DELMIRO GOUVEIA-AL

Autores

  • Carlos Alberto B. Santos
  • Jaciara Raquel B. Lima

Palavras-chave:

Zooterápicos, Fauna Silvestre, Conservação, Medicina Popular.

Resumo

O presente artigo apresenta dados acerca da utilização da fauna silvestre como fármacos. O renovado interesse mundial, observado nos últimos anos, por produtos derivados da biodiversidade, tais como zooterápicos, utilizados com finalidades farmacológicas, vêm estimulando investimentos de países industrializados em bioprospecção. Estas constatações devem estimular o debate, sobretudo nos centros de ensino superior de países em desenvolvimento e detentores de rica biodiversidade e de conhecimentos tradicionais, como é o caso do Brasil, sobre a necessidade da conservação e utilização pelas comunidades tradicionais desses produtos. Este estudo foi desenvolvido nos municípios de Delmiro Gouveia-AL e Paulo Afonso-BA, no período de março a julho de 2008. Foram utilizados dados secundários seguido de trabalho de campo, desenvolvido entre os meses de março a julho de 2008 através de entrevistas semi-estruturadas realizadas com os feirantes nas cidades de Paulo Afonso-BA e Delmiro Gouveia-AL. A feira livre da cidade de Delmiro Gouveia apresentou maior disponibilidade de produtos zooterápicos em relação à da cidade de Paulo Afonso. A fiscalização das agencias ambientais faz com que esses produtos sejam comercializados às escondidas nas feiras livres, dificultando assim o conhecimento das espécies de animais utilizados como produtos farmacológicos.

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Publicado

2019-06-07

Como Citar

ALBERTO B. SANTOS, C.; RAQUEL B. LIMA, J. ESTUDO ETNOZOOLÓGICO: O COMÉRCIO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UTILIZADOS COMO PRODUTOS FARMACOLÓGICOS NAS CIDADES DE PAULO AFONSO-BA E DELMIRO GOUVEIA-AL. Revista Ouricuri, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 115–128, 2019. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/6408. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão