Análise do perfil sociodemográfico e obstétrico de mães que tiveram óbito fetal em uma maternidade de alto risco
DOI:
https://doi.org/10.59360/ouricuri.vol14.i2.a20103Palavras-chave:
Óbito fetal; Gestação; Morte intrautero; Hipóxia fetal; Mortalidade fetal.Resumo
Objetivo: descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de mães que tiveram óbito fetal nos meses de setembro de 2022 a setembro de 2023, em uma maternidade de Alto Risco. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico e retrospectivo com delineamento transversal, do tipo descritivo e com abordagem quantitativa, onde a amostragem deu-se por prontuários de mães que tiveram óbitos fetais. Sendo assim, abordagem do estudo foi por conveniência. Para a análise e processamento de dados, primeiramente foram tubulados no programa Microsoft Excel for Windows-2010 e depois utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Foram analisados 66 prontuários. Resultados: Sobre as características obstétricas, 81,8 % já haviam experienciado outras gestações, onde dessas, 74,3 % já haviam vivenciado um parto e 33,3% passado por abortos. 6,1% não realizaram nenhuma consulta de pré-natal e 43,9% menos de 6 consultas; 42,4% se encontravam entre 37 a 41 semanas gestacionais no momento do óbito. Hipóxia fetal (22%) e síndromes hipertensivas na gestação ou anterior (19,6%) foram as principais causas dos óbitos analisados. Conclusão: Dessa forma, evidencia-se a necessidade de abordagens integradas e personalizadas na atenção à saúde materna, enfatizando a importância de estratégias preventivas e educativas que considerem a diversidade de fatores socioeconômicos, culturais e clínicos envolvidos no cenário dos óbitos fetais.
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