Um estudo sobre a etnografia do povo cigano e o processo territorialidade no contexto do semiárido
Mots-clés :
Cigano, Cultura, Etnia, Povo.Résumé
Este artigo propõe analisar as questões pertinentes à territorialidade dos ciganos no Semiárido, sobretudo o processo de identidade étnica, como também a construção de representação simbólica com base nos aspectos culturais desse povo. Nesse sentido, é importante pontuar quem são esses ciganos, o que fazem de onde partiram e quais os artefatos culturais presentes em suas crenças e costumes, pois, falar sobre ciganos é pensar em um contexto recheado de tradição, bem como em diásporas, como é o caso dos calon. Num segundo momento, observou-se um estudo de caso na Fazenda Campo Redondo e as relações afetivas, baseados nos elos familiares e culturais entre os ciganos e não-ciganos. Quanto à pesquisa, as entrevistas tiveram o objetivo de, a partir da análise das narrativas orais, perceber quais são os símbolos usados por estes grupos para construir seu processo identitário de territorialidade e quais as relações entre os territórios ciganos em Petrolina, Jaguarari e Ribeira do Pombal a serem estudados. Nos três contextos analisados, observou-se que o cigano vive várias dimensões sociais ao mesmo tempo, uma relacionada ao seu grupo cultural, e outra com relações dinâmicas não ciganas. Portanto, as práticas culturais ciganas (o dote, o casamento, preestabelecidos pelos pais etc.), estão relacionadas à maneira como esses se territorializaram em ruas, nos bairros destes municípios, percebendo-se que os ciganos mantêm ainda, relações próximas, não em função da distância entre as cidades, mas com o intuito de manter os laços de parentesco, que indicam uma relação ciânica com predomínio do povo calon no contexto Semiárido.
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