AVALIAÇÃO DA REPELÊNCIA E ATIVIDADE INSETICIDA DE PÓS VEGETAIS DE PLANTAS DA CAATINGA SOBRE GORGULHO DO MILHO (Sitophilus zeamais M.)
DOI:
https://doi.org/10.29327/ouricuri.10.2-3Resumo
O cultivo do milho (Zea mays), tem apresentado crescente eficiência comercial. Essa espécie tem sua origem nas Américas. O potencial econômico do milho tem crescido anualmente, principalmente devido à criação animal de aves e porcos, podendo ser utilizado na fabricação de rações ou consumido diretamente pelos animais. Os grãos são normalmente atacados pelo gorgulho, Sitophilus zeamais, que é um inseto da ordem Coleoptera, família Curculionidae que se alimenta e se desenvolve no interior do grão, ocasionando sérios prejuízos ao produto, pelo dano direto e por facilitar a entrada de pragas secundárias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a repelência e a atividade inseticida de pós vegetais obtidos de plantas da flora nordestina no controle do gorgulho do milho em condições de laboratório. O trabalho foi realizado nos Laboratórios de Ciências Animais e Laboratório de Processamento de Alimentos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus III, Juazeiro (BA). As espécies utilizadas foram aroeira (Schinus terterebinthifolia R.), erva cidreira (Melissa officinalis L.), jurema preta (Mimosa tenuiflora M.) e melão de são caetano (Momordica charantia L.). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos mais a testemunha. As avaliações de mortalidade foram feitas com 24, 48 e 72 h após a aplicação dos pós vegetais, para cada tratamento foram utilizados 125 insetos da espécie S. zeamais. O teste de repelência foi feito utilizando arenas circulares, e a contagem foi feita após 24 h. Na avaliação de repelência foi estabelecido um índice de preferência, e utilizado o teste t para comparação das médias das espécies vegetais. Dentre os pós testados, o único que causou morte significativa dos insetos foi a aroeira, os demais tratamentos não diferiram estatisticamente da testemunha. Com relação a classificação de repelência, a aroeira e a jurema preta foram consideradas neutra, assim como a testemunha. O melão de são caetano foi classificado como atraente. O único tratamento classificado como repelente foi a erva cidreira.
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