Cajá dos Negros
um filme sobre demanda
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n2.p245Palabras clave:
Cinema quilombola, Memória, Território, Oralitura, MindscapesResumen
Este artigo trata-se de uma revisitação ao exercício e à produção do curta Cajá dos Negros, um filme que condensa as narrativas a respeito do território material e imaterial da Comunidade quilombola de Cajá dos Negros. É um filme que toca em assuntos sensíveis que emergem das memórias dos narradores presentes na produção, envolvendo tempo e sentimentos, por meio de fios que conectam as pessoas, que são esses o território, memória e a família. O objetivo deste artigo é fomentar problematizações sobre a produção de filmes sobre quilombolas, e por meio do exemplo empírico de nossa experiência, realizamos um retorno ao fazer do curta Cajá dos Negros em seu contexto e produção. Buscando alinhar reflexões teóricas do campo da antropologia e do cinema, revisitando algumas obras atuais e antigas, para pensar a montagem e o conceito de griotagem. Para isso, citamos as seguintes produções: Touki Bouki: A Viagem da Hiena, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Acossado e MWANY. Pensando a ideia de griot evocada pelo Mambety em seu filme Touki Bouki e colocando-a na atualidade, querendo dizer que os cineastas negros são os novos griots, e utilizando de conceitos como mindscapes e oralituras os novos griots criam imagens e sons para narrar suas histórias e passar ensinamentos ancestrais.
[Recebido em: 27 ago. 2023 – Aceito em: 12 nov. 2023]
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Citas
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Filmografia
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