Filmou a família e entrou no cinema
legitimação da identidade atoral no filme “Nossa mãe era atriz”
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n02.p69Palavras-chave:
Cinema de Intimidades, Cinema brasileiro, Produtora Filmes de Plástico, Práticas AtoraisResumo
O filme “Nossa Mãe Era Atriz” (2023), dirigido pelos irmãos André Novais Oliveira e Renato Novaes, coloca em destaque a figura de Maria José Novais Oliveira, conhecida como Dona Zezé. A atriz desempenhou um papel crucial na produção cinematográfica da Produtora Filmes de Plástico e contribuiu significativamente para a redefinição da estética da negritude no cinema mineiro e nacional. Este artigo propõe refletir sobre as complexidades da mise-en-scène cinematográfica de André Novais Oliveira, explora a noção do “cinema das intimidades” a partir do legado deixado pelos filmes que ela protagonizou. Ao longo deste texto, examinam-se as questões da legitimação da identidade atoral de Dona Zezé e como ela desafia as representações convencionais de mulheres negras e idosas no cinema.
[Recebido em: 12 out. 2023 – Aceito em: 18 nov. 2023]
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