Mostra Quilombo de Cinema Negro e Indígena
reflexões sobre território, memória e espaço
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n02.p25Palavras-chave:
Mostra Quilombo de Cinema Negro e Indígena, Cineclubismo, Memória, Território, Centro Cultural Arte PajuçaraResumo
Partindo da experiência de realização da Mostra Quilombo de Cinema Negro e Indígena, realizada desde 2019, em Alagoas, o presente ensaio tem como objetivo compartilhar algumas inquietações sobre território, a memória e o espaço a partir dos atravessamentos entre a prática cineclubista e a emergência de outras formas de estar na cidade. Em nossa reflexão, compreendemos que ao longo desse tempo a Mostra passou a se configurar como um importante espaço de descolonização cultural, por reunir outras visualidades cinematográficas, e que, além disso, também passou a colocar em prática uma ocupação política de um equipamento cultural, localizado em um bairro gentrificado em Maceió-AL, a Pajuçara, configurando-se assim como um verdadeiro ato de resistência cultural negra, o que tem nos levado a compreendê-la como um importante quilombo urbano.
[Recebido em: 17 out. 2023 – Aceito em: 18 nov. 2023]
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