NEGRUM3

um manifesto estético dos cinemas militantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v11n2.p203

Palavras-chave:

Cinemas Militantes, Cinemas Negros, Cinemas Queer, Estéticas Militantes

Resumo

O presente artigo buscar analisar como a estética se relaciona e se constrói a partir dos discursos políticos do documentário militante NEGRUM3 (2018), dirigido por Diego Paulino. A análise fílmica se baseia em momentos selecionados dos filmes, em que os discursos políticos, especificamente de raça, gênero e sexualidade são apresentados na narrativa. Observa-se que as estéticas afrodiásporicas, afrofuturistas e possíveis concepções de afro-fabulações permeiam as discussões trazidas pela produção cinematográfica, que também está inserida no contexto brasileiro de cinemas negros e cinemas queer. Contribuindo com novas perspectivas para se pensar os cinemas militantes e como essas identidades citadas são representadas, discutidas e formuladas.

[Recebido em: 16 out. 2023 – Aceito em: 18 nov. 2023]

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Biografia do Autor

Thaís Vieira Costa, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Mestranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia e graduada em Comunicação com habilitação em Produção Cultural pela mesma universidade. Técnica em Produção de Áudio e Vídeo pela Etec Jornalista Roberto Marinho. Estuda cinemas negros, africanos, com foco em gênero e sexualidade.

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Obras Audiovisuais

NEGRUM3. Direção: Diego Paulino. Brasil: Reptilia Produções Transmídia, 2018. 22 min.

Publicado

2024-05-04

Como Citar

COSTA, T. V. NEGRUM3: um manifesto estético dos cinemas militantes. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 11, n. 2, p. 203–218, 2024. DOI: 10.30620/gz.v11n2.p203. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/v11n2p203. Acesso em: 21 dez. 2024.