Fotofilmes e representatividade negra em “Travessia” (2017), de Safira Moreira
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n2.p131Palavras-chave:
Fotografia contemporânea, Fotofilmes brasileiros, Representatividade negraResumo
Este artigo investiga os fotofilmes, produções híbridas que transitam entre a fotografia e o cinema. Nesses filmes, analisamos os trânsitos entre as imagens, compreendendo aspectos históricos e de linguagem, bem como as transformações dos processos fotográfico e cinematográfico, que ressignificaram as práticas audiovisuais. Observamos as experiências contemporâneas brasileiras e, particularmente, o filme “Travessia” (2017), curta-metragem de Safira Moreira que motivou inúmeras reflexões e trata da ausência das imagens em contextos de exclusão vivenciados por famílias negras. A presença da fotografia no quadro cinematográfico ressignifica essa ausência e afirma uma produção de autoinvestigação de cineastas negras brasileiras que confronta as fragmentações e lacunas relacionadas à visibilidade das temáticas étnico-raciais no cinema.
[Recebido em: 20 set. 2023 – Aceito em: 10 nov. 2023]
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