Ecosocioeconomías: un concepto en construcción

Autores

  • Carlos Alberto Cioce Sampaio Universidade Positivo (UP)
  • Christian Henríquez Zuñiga Instituto de Economía Austral de Chile (UACh).
  • Felix Fuders Instituto de Economía Austral de Chile (UACh).

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2018.v27.n52.p13-25

Palavras-chave:

Ecosocioeconomía, Buen vivir, Racionalidad ambiental, Socioecología

Resumo

Reforzar y profundizar los estudios en ecosocioeconomías es el objetivo principal del texto. Para ello se retoman trabajos y postulados propuestos por Sampaio (2010) y se refuerzan argumentos primero desde la dimensión ecológica y su relación con la socioeconomía, en un segundo momento se argumenta desde la economía y su relación con la socioecológia y en un tercer momento se relaciona la dimensión social con las interacciones con la economía y el ambiente. El estudio se basa en investigaciones bibliográficas, análisis en base a experiencias brasileñas y extranjeras que vienen siendo investigadas por un equipo interdisciplinar. Se propone que la ecosocioeconomía está mucho más cerca del buen vivir. Lo que se puede extraer del esfuerzo realizado en este texto es que las Ecosocioeconomías ocurren en parte por el escenario ecosocioeconómico contemporáneo desolador que enfrentamos como humanidad.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A. C. Indicadores de bem viver: desafios para uma ética socioambiental. Cuiabá: UFMT; Curitiba: UFPR, 2018. No prelo.

ALMEIDA, A. W. B. de; FARIAS JUNIOR, E. de A (Org.). Povos e comunidades tradicionais: nova cartografia social. Manaus: UEA Edições, 2013.

ANTONSICH, M. Rethinking territory. Progress in Human Geography, v. 35, n. 3, p. 422-425, 2011.

ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

AUGE, M. Non luoghi. Milano: Eleuthera, 2002.

AZKARRAGA, J. Et al. La evolución sostenible II – apuntes para una salida razonable. Eskoriatza: Lanki (Mondragón Unibertsitatea), 2011.

BAUMAN, Z. Community: seeking safety in an insecure world. NW: John Wiley & Sons, 2013.

BOBBIO, N. Estado governo sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

BÖHM, F. Demokratie und ökonomische Macht, en: Institut für ausländisches und internationales Wirtschaftsrecht, der J.-W.-Goethe-Universität, Frankfurt (Eds.), Kartelle und Monopole im modernen Recht, 1961.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 8.750, de 09 de maio de 2016. Institui o Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8750.htm>. Acesso em: 17 jul. 2018.

______. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, DF, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>. Acesso em: 17 jul. 2018.

______. Ministério do Meio Ambiente. ICMBio. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília, DF, 2000. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/sisbio/images/stories/instrucoes_normativas/SNUC.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2018.

CHEVALLIER, J.-J. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Rio de Janeiro: Agir, 1989.

CITZENS’ CLIMATE LOBBY (CCL). 2018. Disponível em: <https://citizensclimatelobby.org/>. Acesso em: 17 jul. 2018.

DAMÁSIO, A. R. Descartes' error: emotion, reason, and the human brain. New York: Harper Collins, 2000.

DALY, H.; FARLEY, J. Ecological economics – principles and applications. Washington D.C.: Island Press, 2004.

_____. The feeling of what happens: body and emotion in the making of consciousness. New York: Harcourt Inc, 1999.

DIEGUES, Antonio Carlos. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1996.

DURKHEIN, É. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2002.

FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. A natureza da problemática socioambiental. In: DUTRA E SILVA, S. Et al (Org.). Ensaios em ciências ambientais: crises riscos e racionalidades. Rio de Janeiro: Garamond, 2016. p. 153-166.

FUDERS, F. Smarter money for smarter cities: how regional currencies can help to promote a decentralised and sustainable regional development. In: DICK, E. Et al. (Ed.). Decentralisation and regional development – experiences and lessons from four continents over three decades. Cham: Springer, 2016. p. 155-185.

______. Neues geld für eine neue ökonomie – die reform des geldwesens als voraussetzung für eine marktwirtschaft, die den menschen dient. In: KRÄMER, G. (Ed.). Finanzwirtschaft in ethischer verantwortung – erfolgskonzepte für social banking und social finance. Wiesbaden: Springer, 2017. p. 121-183.

FUDERS, F.; MAX-NEEF, M. Local money as solution to capitalist global financial crises. In: Michael Pirson. Et al (Ed.). From capitalistic to humanistic business. Londres: Palgrave-Macmillan, 2014a. p. 157-189.

GARCIA, M.; TOPPEL, P. V.; DALLABRIDA, I. S.; SAMPAIO, C. A. C.; MANTOVANELI JR, O. Ecossocioeconomia: estudo de caso sobre a linha Ekos da empresa Natura. In: PHILIPPI JR, A.; SAMPAIO, C. A. C.; FERNANDES, V. Gestão empresarial e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2017, v.1, p. 976-1005.

______. Dinero, deuda y crisis financieras: propuestas teórico-prácticas en pos de la sostenibilidad del sistema financiero internacional. In: José Fernández Alonso. Et al. (Ed.). Economía internacional – claves teórico-prácticas sobre la inserción de Latinoamérica en el mundo. Guayaquil: Proyecto LATIn, 2014b. p. 245-274.

HAMILTON, C. Growth fetish. Crows Nest, N.S.W: Allen & Unwin, 2003.

GALBRAITH, J. K. A economia e o interesse público. São Paulo: Pioneira, 1988.

GEERTZ, C. The interpretation of cultures. New York: Basic Books, 1973.

HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 2000.

ILLICH, I. A convivencialidade. Mem-Martins, Sintra: Europa-América, 1976.

INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC). Climate change 2014: synthesis report. Contribution of working groups I, II and III to the fifth assessment report of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Geneva, Switzerland, 2014.

JACOBI, P.; BESEN, G. R. Empresas do sistema B: inovação em sustentabilidade. In: PHILIPPI JUNIOR, A.; SAMPAIO, C. A. C.; FERNANDES, V. Gestão empresarial e sustentabilidade. Osasco, SP: Manole, 2017. p. 745-762.

KANT, I. Critik der practischen vernunft. Hartknoch: Riga, 1788.

KAPP, K. W. Social costs of private enterprise. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 1950.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1970.

LATOUCHE, S. La pensée créative contre l'économie de l'absurde. Paris: Parangon, 2003.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.

LOVELOCK, J. Homage to Gaia: the life of an independent scientist. Oxford: Oxford University Press, 2001.

LYONS, C. O. Listening to natural law. In: NELSON, M. K. (Ed.) Original instructions: indigenous teachings for a sustainable future. Rochester, VE: Bear & Company, 2008. p. 22-26.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Cultrix, 1995.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Volume I. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Coleção Os Economistas).

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Martin Claret, 2002.

MAX-NEEF, M. Human scale development: conception, application and further reflections. New York: The Apex Press, 1991.

MAYER, H.; KNOX, P. L. Slow cities: sustaninable places in a fast world. Journal of Urban Affairs, v. 28, n. 4, p. 321-334, Sep. 2006.

MENDONCA, C. V.; MACOPPI, G. U. Slow city: uma abordagem do turismo comunitário, solidário e sustentável: modelo aplicado em Levanto, Itália. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E LOCAL E REGIONAL, 2014, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Udesc, 2014.

MORIN, E. La voie: pour l´avenir de l´humanité. Paris: Fayard, 2011.

OSTROM, E. The future of the commons: beyond market failure and government regulations. London: The Institute of Economic Affairs, 2012.

PATAGONIA. Reuse and recycle. 2018. Disponível em: <http://www.patagonia.com/reuse-recycle.html>. Acesso em: 17 jul. 2018.

PECQUEUR, B. Esquisse d'une géographie économique territoriale. L’Espace Géographique, v. 3, n. 43, p. 198-214, 2014.

PLATÃO. A república. São Paulo: Nova Cultural, 2000. (Coleção Os Pensadores).

PROGRAMA DE LAS NACIONES UNIDAS PARA EL DESARROLLO (PNUD). Informe sobre desarrollo humano 2016. New York, 2016.

PUTNAM, R. D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

RATEY, J. J.; HAGERMAN, E. Spark: the revolutionary new science of exercise and the brain. London: Quercus, 2010.

RIBEIRO, S. C. Et al. Can a joint livelihood including Recreational Ecosystem Services (RES) and Non Timber Forest Products (NTFP) keep forest standing? Journal of Ecosystem Service, v. 31, p. 517-526, 2018.

ROBSON, J. P.; BERKES, F. Sacred nature and community conserved areas. In: PILGRIM, S.; PRETTY. J. Nature and culture: rebuilding lost connections. London: Earthscan, 2010. p. 197-216.

ROUSSEAU, J. J. Do contrato social: discurso sobre a economia política. São Paulo: Hemus, 1981.

SACHS, I. Rumo à ecossocioeconomia: teoria e prática do desenvolvimento. Organização e Tradução de Paulo H. F. Vieira. São Paulo: Cortez, 2007.

______. Desenvolvimento includente, sustentável sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

SACK, R. D. Human territoriality: its theory and history. CUP Archive, 1986.

SAMPAIO, C. A. C. (Org.). Gestão que privilegia uma outra economia: ecossocioeconomia das organizações. Blumenau, SC: Edifurb, 2010.

______. Ecossocioeconomias: um conceito em construção. In: SAMPAIO, C. A. C.; GRIMM, I. J.; ALCÂNTARA, L. C. S.; MANTOVANELI Jr., O. (Org.). Ecossocioeconomias: promovendo territórios sustentáveis. Blumenau, SC: Edifurb, 2018.

SAMPAIO, C. A. C. PARKS, C. D.; GRIMM, I. J.; ALCANTÂRA, L. C. S.; FERNANDES, V. Ecossocioeconomia: análise de experiências ao Oeste dos Estados Unidos da América. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, [20--]. Mimeografado.

SAMPAIO, C. A. C. ; PARKS, C.; MANTOVANELLI JR, O.; QUINLAN, R.; ALCÂNTARA, L. Good living for the next generation: between subjectivity and common good from the perspective of eco-socio-economy. Saúde e Sociedade, v. 26, n. 1, p. 40-50, jan./mar. 2017.

SAMPAIO, C. A. C.; LENZ, T. C. Z.; HENRÍQUEZ Z., C.; CORIOLANO, L. N. M. T.; FORTES, S. C.; ALVES, A. R. Interpreting comunitarian tourism in the context of some integrated experiences in Brazil, Chile and Costa Rica. Urbanistica Informazioni, v. 42, p. 122-130, 2015.

SAMPAIO, C. A. C. LESAMA, M. F.; ARAÍJO, J. R.; OYARZÚN M., E. Perspectiva do turismo comunitário, sustentável e solidário. In: SAMPAIO, C. A. C.; HENRÍQUEZ Z., C.; SOUZA, C. M. de M. (Org.). Turismo comunitário, solidário e sustentável: das críticas às ideias e das ideias à prática. Blumenau, SC: Edifurb, 2011. p. 23-30.

SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural, 1997. (Coleção Os Economistas).

SMITH, P. B.; MAX-NEEF, M. Economics unmasked: from power and greed to compassion and the common good. Cambridge: Green Books, 2011.

SOUZA SANTOS, B. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

SWEDBERG, R. Sociologia econômica: hoje e amanhã. Tempo Social, v. 16, n. 2, p. 7-34, nov. 2004.

UNITED NATIONS (UN). Transforming our world: the 2030 Agenda for sustainable development. Paris, 2015. Disponível em: <https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/21252030%20Agenda%20for%20Sustainable%20Development%20web.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.

VIEIRA, P. F.; RIBEIRO, M. A. Ecologia humana, ética e educação: a mensagem de Pierre Dansereau. Porto Alegre: Pallotti; Florianópolis: APED, 1999.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2002.

______. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília, DF: UnB, 1999.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Disponível em: <http://www.who.int/en/>. Acesso em: 12 jan. 2018.

ZAOUAL, H. La socioéconomie de la proximité: du global au local. Paris: L’Harmattan, 2005.

Como Citar

SAMPAIO, C. A. C.; HENRÍQUEZ ZUÑIGA, C.; FUDERS, F. Ecosocioeconomías: un concepto en construcción. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 27, n. 52, p. 13–25, 2018. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2018.v27.n52.p13-25. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/5310. Acesso em: 29 mar. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)