El Programa Mulheres Mil en el Campus de Canguaretama del IFRN
Análisis socioeconómico y educativo
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n63.p270-289Palabras clave:
Educación de jóvenes y adultos. Educación profesional, Programa Mulheres Mil, División sexual del trabajo, Vulnerabilidad.Resumen
El Programa Mulheres Mil (PMM) es una política pública nacional cuyo alcance es la formación profesional de mujeres en situación de vulnerabilidad social. Este artículo es un estudio de caso que tiene como objetivo identificar el perfil socioeconómico de las candidatas inscritas en los cursos de PMM en el Campus de Canguaretama del Instituto Federal de Río Grande del Norte (IFRN) de 2016 a 2019. El texto pretende presentar el contexto histórico de formación y consolidación del PMM; comprender su relación como política pública y la EJA en el contexto de la Formación Profesional; y, finalmente, reflexionar de forma introductoria sobre las relaciones entre género y vulnerabilidad, a partir del perfil de los estudiantes. Los resultados mostraron que el Programa atiende mayoritariamente a mujeres provenientes de zonas rurales, entre 20 y 34 años, casadas o solteras con hijos, con ingresos familiares de hasta 01 salario mínimo. La mayoría de ellos reciben prestaciones sociales como único ingreso. En comparación a otros estudios, concluimos que los estudiantes están marcados por las consecuencias de la división sexual del trabajo y una política ineficaz para la Educación de Jóvenes y Adultos.
Descargas
Citas
AZEVEDO, Márcio Adriano de; ALVES, Sandra Maria Campos; MAIA, Sônia Cristina Ferreira. O Programa Mulheres Mil como possibilidade de formação humana e empoderamento: experiência e práticas no IFRN. In: SOUZA, Francisco das Chagas Silva; NUNES, Albino Oliveira (Org). Temas em Educação Profissional e Tecnológica. Rio de Janeiro: Essentia Editora, 2019, p. 233-248. Disponível em: http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/livros/article/view/14217 . Acesso em: 21 ago. 2019.
BIROLI, Flávia. Divisão sexual do trabalho. In: BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p.21-52.
BRASIL. Lei nº 9394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília/DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em 12 nov. 2019.
BRASIL. Portaria Interministerial nº 1.015/2011. Institui o Programa Nacional Mulheres Mil. Diário oficial da União nº 140, Seção 1, página 38, sexta-feira, 21 de julho de 2011. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=8589%20-portaria1015-220711-pmm-pdf&category_slug=agosto-2011-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 18 abr. 2019.
BRASIL. Guia metodológico do sistema de Acesso, permanência e Êxito do Programa Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. Brasília-DF: Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. MEC/MDS, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11834-guia-metodologico-setec-pdf&category_slug=outubro-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 18 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Pronatec Brasil sem miséria Mulheres Mil. 2014. Disponível em: http://mds.gov.br/central-de-conteudo/brasil-sem-miseria/cartilha-mulheres-mil. Acesso em: 18 abr. 2019.
CARMO, Michelly Eustáquia do; GUIZARDI, Francini Lube. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Caderno Saúde Pública, [S.l], v. 34, n.3, 26 mar. 2018. Disponível em: http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/393/o-conceito-de-vulnerabilidade-e-seus-sentidos-para-as-polticas-pblicas-de-sade-e-assistncia-social. Acesso em: 07 ago. 2019.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Trad. Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.
FERREIRA, Maria José de Resende. Interdições e Resistências: os difíceis percursos da escolarização das mulheres na EPT. 2017. 283f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Espírito Santo, 2017.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.
HECKLER, Gisele Lopes. A docência na Educação de Jovens e Adultos: um estudo a partir do Programa Mulheres Mil no IFSUL – Campus Sapiranga/RS. 2017. 172f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS, São Leopoldo, 2017.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social: revista de sociologia da USP, v. 26, n. 1, p. 61-73, jun. 2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/84979/87743. Acesso em: 01 jun. 2020.
IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rn/canguaretama/panorama . Acesso em 20 nov. 2019.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Educação 2018. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Rio de Janeiro, 2019.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE/IFRN. Processo Seletivo para o Programa Mulheres Mil – IFRN 2016, Campus Canguaretama. Edital nº 14/2016. 2016b, PROEX/IFRN. Disponível em: http://portal.ifrn.edu.br/Campus/canguaretama/publicacoes/rocesso-seletivo-para-o-programa-mulheres-mil-ifrn-2016-Campus-canguaretama/at_download/file. Acesso em 09 ago. 2019.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE/IFRN. Questionário Socioeconômico 2016, 2017, 2018 e 2019. PROEX, IFRN 2019.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. Trad. Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2019.
LEAL, Verônica de Oliveira. “Sempre queremos aprender”: A EJA e o empoderamento da mulher na educação pública de Teresina (PI). 2018. 126f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Mestrado em Educação, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, 2018.
LIMA NETO, A. A.; CAVALCANTI, N. C. S. B.; GLEYSE, J.. (In)visibilidades epistemológicas: considerações sobre corpo, gênero e sexualidade na produção do conhecimento em educação profissional. BAGOAS - ESTUDOS GAYS: GÊNEROS E SEXUALIDADES, v. 12, p. 16-38, 10 set. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/14777. Acesso em: 01 jun. 2020.
MACHADO, Maria Margarida. A educação de jovens e adultos: após 20 vinte anos da Lei nº 9.394, de 1996. Revista Retratos da Escola. v. 10, n.19, p. 429 – 451, jun./dez. 2016. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/687. Acesso em 10 dez. 2019.
MACHADO, Maria Margarida. Educação de Adultos em Portugal e no Brasil: aproximações e distanciamentos. HOLOS, Ano 34, vol. 05, p. 271-284, 22 maio 2018. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/6978. Acesso em 10 dez. 2019.
MACHADO, Maria Margarida; ALVES, Miriam Fábia. Jovens e adultos trabalhadores no Ensino Médio: um direito ainda em tese. In: MOLL, Jaqueline; GARCIA, Sandra Regina de O. Ensino Médio para todos no Brasil: que Ensino Médio? Porto Alegre: Cirkula, 2020.
MANTOVANI, Talita Rafaele D’Agostini. A política de formação profissional no Programa Mulheres Mil: uma análise da experiência desenvolvida no Instituto Federal do Paraná. 2015. 134f. Dissertação (Mestrado) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente/SP, 2015.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/MEC. Projeto Mulheres Mil. Associação dos Colleges Comunitários do Canadá -ACCC/ Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica -SETEC- MEC, 2007. Disponível em: www.oei.es/historico/pdf2/mulheres-mil.pdf. Acesso em: 09 maio 2019.
NARVAZ, Martha Giudice; SANT’ANNA, Sita Mara Lopes; TESSELER, Fani Averbuh. Gênero e Educação de Jovens e Adultos: A histórica exclusão das mulheres dos espaços de saber-poder. Diálogo. Editora UnilaSalle. Canoas, n.23, ago. 2013. Disponível em: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Dialogo/article/view/917. Acesso em 15 dez. 2019.
OLIVEIRA, Edna Castro; SCOPEL, Edna G. Uma década do Proeja: sua gênese, balanço e perspectivas. HOLOS, v. 6, p. 120-144, out. 2016. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/4998. Acesso em 15 dez. 2019.
PARO, Vitor Henrique. Parem de preparar para o trabalho! Reflexões acerca dos efeitos do neoliberalismo sobre a gestão e o papel da escola básica. In: FERRETTI, Celso João et alli (Orgs.). Trabalho, formação e Currículo: Para onde vai a escola. São Paulo, Xamã, 1999. p. 101-120.
PEREIRA, Antonio. Os novos sujeitos da EJA e da Educação social: as pessoas em situação de vulnerabilidade social. XII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, 2015, Paraná. Anais [...]. [S.l]: PUCPR, 2015, p. 31960-31977. Disponível em: http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/21013_8371.pdf. Acesso em 20 nov. 2019.
RAMOS, Moacyr Salles. Educação Básica e Educação Profissional na EJA. XII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, 2015, Paraná. Anais [...]. [S.l]: PUCPR, 2015, p. 42988-43000. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16517_7639.pdf. Acesso em 20 nov. 2019.
ROCHA, Rita de Cássia. O Programa Nacional Mulheres Mil no contexto das políticas públicas de Educação Profissional no Brasil. 2017, 179f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte-IFRN, Natal/RN, 2017.
SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna. Coleção Polêmica, 1987.
SANDÍN ESTEBAN, Maria Paz. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Porto Alegre: AMGH, 2010.
SANTOS, Elza Ferreira; OLIVEIRA, Cyndi Moura Guimarães de. Educação Profissional Feminina: uma análise do Programa Mulheres Mil no IFS, Campus Lagarto. Revista Temas em Educação. João Pessoa, v.28, n.3, p.77-96, set/dez. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/39758. Acesso em 12 nov. 2019.
SOUZA, L. M.; LIMA NETO, A. A.. Fazendo gênero na Educação Profissional: notas epistemológicas a partir do estado de conhecimento sobre educação profissional e gênero na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (2008-2019). CADERNOS DE PESQUISA, v. 26, p. 235-250, 2019.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, v.20, n.2, p.71-99, jul./dez., 1995.
TRINDADE, Fernanda de Magalhães. As significações do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e do Programa Mulheres Mil: Educação Profissional para Mulheres pobres. 2017. 258f. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí/RS, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017