A leitura-estar-no-mundo e a constituição do sujeito-leitor.
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2014.v23.n41.p%25pPalavras-chave:
Análise de Discurso, Leitura, Sujeito-leitor, Ensino.Resumo
A presente pesquisa teve por objetivo investigar como se dá a mediação da constituição do sujeito leitor nas aulas de língua portuguesa, nas turmas de 9º ano. A investigação se deu através de entrevistas com docentes e discentes de três escolas públicas da capital baiana.
Além disso, foi realizada uma atividade de leitura com
os discentes, focando a produção de leitura, tudo isso,
considerando a escuta sensível e a epoché. A análise
das evidências levantadas apontou para uma prática de
produção de leitura superficial, mas apontou também
para o alcance do enleituramento através da mediação
docente, ou seja, a capacidade de tornar o texto inteligível em suas várias nuances: lexical, gramatical, de conhecimento de mundo, indo além da leitura das palavras, momento que o sujeito leitor interage com o
sujeito autor, sendo essa a tese defendida. Buscou-se,
à luz de teóricos do discurso, principalmente Orlandi,
e da pedagogia, como Freire e Macedo, descrever uma
pedagogia que incida na formação do leitor, através do
enleituramento, considerando que a leitura é o caminho
privilegiado da formação cidadã. A análise ancorou-se
em dispositivos etnográficos e foi guiada por categorias
presentes nas práticas pedagógicas, derivadas de pressupostos da Análise de Discurso: silenciamento, o qual
gerou o não-silenciamento, e o assujeitamento, o qual
gerou o reassujeitamento, privilegiando a discussão
que gira em torno da constituição do sujeito-leitor. Os
resultados encontrados apontam para um trabalho com
leitura que precisa ampliar a constituição do sujeito--leitor, ampliando o conhecimento de mundo.
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Atualizado em 15/07/2017