FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: ANÁLISE DOS PROCESSOS FORMATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p78-94Palavras-chave:
Projeto de formação continuada, Prática pedagógica, Formação de professoresResumo
O texto aborda a formação continuada de professores da educação básica na Rede Municipal de Ensino de Curitiba e tem como objetivo caracterizar os diferentes movimentos formativos, a fim de identificar a existência de processos de organização coletiva dos/com professores no ensino fundamental a partir das próprias práticas produzidas no contexto de trabalho da escola. Apoia-se na epistemologia da teoria como expressão da prática para realizar uma revisão sistemática que toma como referência dados de pesquisas realizadas sobre a formação continuada nessa rede de ensino. Os resultados indicam que, no contexto dos movimentos formativos analisados, há alguns aspectos que podem ser considerados como elementos determinantes na direção de fragilizar a organização coletiva dos docentes: a ausência de um projeto de formação que não se limite ao período de uma gestão no governo, a influência das avaliações em larga escala e a perspectiva da distribuição do conhecimento.
Downloads
Referências
ALARCÃO, I. Professores reflexivos numa escola reflexiva. 3. ed. São Paulo: Cortez. 2004.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Brasília, DF, 1971. Disponível em: http://.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm. Acesso em: 06 dez. 2019.
CANDAU, V. M. Currículo, didática e formação de professores: uma teia de ideias-força e perspectivas de futuro. In: OLIVEIRA, M. R. N. S.; PACHECO, J. A. (org.) Currículo, didática e formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2013. p. 7-20.
CARTAXO, S. R. M. Formação continuada do professor alfabetizador: abordagens, processos e práticas. 2009. 148 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Curitiba, 2009.
CARTAXO, S. R. M.; ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O. Tensões e prioridades no processo de formação continuada do alfabetizador: da concepção à prática de formação. Práxis Educativa, Ponta Grossa, PR, v. 11, n. 3, set./dez. 2016. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa. Acesso em: 06 dez. 2019.
COSTA, V. A. A. Memória da rede municipal de ensino de Curitiba (1963-1982). Boletim da Casa Romário Martins, Curitiba, v. 30, n. 133, mar. 2007.
CURITIBA. Política de Educação para uma Escola Aberta, 1983-1986. Curitiba: Secretaria Municipal de Educação, 1984.
CURITIBA. Memórias da rede municipal de ensino de Curitiba (1963-1982). Boletim Casa Romário Martins, Curitiba, v. 30, n. 133, mar. 2007.
CURITIBA. Secretaria Municipal de Educação. Programa de Formação Integrada (PROFI). Curitiba, 2016.
DALLA-BONA, E. M. As propostas de treinamento e aperfeiçoamento de professores na rede municipal de ensino de Curitiba – uma análise crítica e uma solução: o assessoramento. 1990. 205 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, 1990.
DINIZ-PEREIRA, J. E. Desenvolvimento profissional docente: um conceito em disputa. In: IMBERNÓN, F; SHIGUNOV NETO, A.; FORTUNATO, I. (org.). Formação permanente de professores: experiências iberoamericanas. São Paulo: Hipótese, 2019. p. 65-74.
FRANCO, M. A. S. Formação continuada de/para/com docentes: para quê? Para quem? In: IMBERNÓN, F; SHIGUNOV NETO, A.; FORTUNATO, I. (org.). Formação permanente de professores: experiências iberoamericanas. São Paulo: Hipótese, 2019. p. 96-109.
GASPARIM, R.; Programa de formação integrada: PROFI e as contribuições para a prática pedagógica na educação básica. 2019. 107 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Curitiba, 2019.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. S. (coord.). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília, DF: UNESCO, 2009.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Questões da nossa época, v. 77).
MARTINS, P. L. O. A relação conteúdo-forma: expressão das contradições da prática pedagógica na escola capitalista. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996. p. 77-103.
MARTINS, P. L. O. A didática e as contradições da prática. Campinas, SP: Papirus, 1998.
MIRA, M. M. Inserção profissional docente: sistematização de princípios e indicadores para a melhoria do processo. 2018. 246 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Curitiba, 2018.
MIRA, M. M.; GASPARIM, R. Limites e contribuições de um programa de formação continuada. In: EDUCERE – CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 11, 2017, Curitiba. Anais [...] Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2017. p. 13033-13048. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23509_11734.pdf. Acesso em: 30 nov. 2019.
MORAIS, M. C. F. Z. B. de. Os caminhos da formação continuada na rede municipal de ensino de Curitiba. 2009. 241 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, 2009.
ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O. Desafios da formação de professores iniciantes. Páginas de Educación, Montevideo, v. 6, n. 1, p. 83-96, jun. 2013. Disponível em: http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1688-74682013000100005&lng=es&nrm=iso. Acesso em: 06 dez. 2019.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: a maldição de Adão. 2. ed. Vol. II. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
VAILLANT, D.; MARCELO, C. Ensinando a ensinar: as quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: EdUTFPR, 2012.
VEIGA, I. P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas, SP: Papirus, 1995. (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
VIEIRA, A. M. D. Caminhos e descaminhos na formação continuada de professores: as políticas públicas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba (1963-1996). 2010. 341 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017