Educação de Jovens e Adultos a Distância: impedimentos e superações
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2019.v28.n55.p162-182Palavras-chave:
Educação de jovens e adultos, Educação a distância, Escolarização, Capital culturalResumo
O artigo analisa as trajetórias de quatro egressos de uma instituição pública: o Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (CESAS), em Brasília, DF, em curso a distância. Apreende a origem social dos egressos, o capital cultural, as dificuldades, limitações e opção pela EaD. Como o capital cultural e as imposições das condições de vida dos egressos da EJA/EaD impulsionaram o retorno aos estudos? A resposta a essa questão, em um enfoque descritivo e exploratório, em conexão com os dados de entrevistas, dialoga com Bourdieu e Lahire, concluindo: os egressos da EJA, com exceção de um, têm origem familiar com posição social homóloga e baixo capital cultural institucionalizado; imposições estruturais provocam a prioridade do trabalho e não do capital cultural institucionalizado e, em outro momento da trajetória, o trabalho influencia o retorno aos estudos. Esse regresso, via EJA/EaD, dá aos sujeitos um sentimento de valoração, principalmente, por possibilitar conciliar trabalho e estudo, tendo a escolha um sentido prático.
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Atualizado em 15/07/2017