FORMAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:O PAPEL DAS REDES NO APRENDIZADO AO LONGO DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2012.v21.n37.p%25pResumo
Com base em conhecimentos desenvolvidos em múltiplos projetos de formação de professores, como protagonistas e condutores dos processos vivenciados, reflete-se sobre a noção de redes – forma epistêmica e metodológica de professores produzirem conhecimentos ao longo de toda a vida. Verifica-se como redes de conhecimentos emergentes atravessam fronteiras dos níveis de formação/titularidades; tempos demagistério; experiência anterior com a educação de jovens e adultos; e práticas pedagógicas para se fazerem novas e complexas formas de compreender e apreender a realidade da EJA em trançados desiguais, diferenciados, e ricos da diversidade de saberes, e que produzem mosaicos que se conectam, transpondo fios e se enredando em trama sempre renovável. Reviram-se/pesquisam-se/esgarçam-se práticasdesenvolvidas; escava-se em torno de conceitos estabelecidos, revolvendo solos emque se esparramam trançados complexos de saberes, no processo dialético de ensinaraprender-ensinar: ação investigatória sobre o mundo tomado a si, para transformá-lo.Na concepção de formação adotada – como ato humano, inacabado – assume-se acategoria freireana de percebido-destacado, entendendo a emergência de práticas resultando do movimento de professores sobre realidades de trabalho, quando têmconsciência do que significam. Assume-se a estratégia metodológica de descodificar o mundo e mobilizar professores à descoberta de inéditos-viáveis em práticas pedagógicas transformadas e transformadoras.Downloads
Referências
ALVES, Nilda. Tecer conhecimento em rede. In: ALVES, Nilda, GARCIA, Regina Leite (Org.). O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 111-120. (Coleção O sentido da escola).
BEISIEGEL, Celso de Ruy. Estado e educação popular. Um estudo sobre a educação de adultos. São Paulo: Pioneira, 1974.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pensar a prática. Escritos de viagem e estudos sobre a educação. São Paulo: Loyola, 1984. (Coleção Educação Popular n. 1).
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Traduzido por Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
CORAGGIO, José Luis. Educação para a participação e a democratização. In: GARCIA, Pedro Benjamim. et al.
O pêndulo das ideologias: a educação popular e o desafio da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. p. 89-104.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Rhizome. Paris: Editions Minuit, 1976.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
HOUAISS, Instituto Antônio. Dicionário eletrônico HOUAISS da língua portuguesa. Versão 1.0. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. O currículo e as propostas curriculares para a EJA. Texto produzido para o I
Seminário com professores de EJA da rede pública estadual da Bahia, em processo de reformulação curricular. Salvador, maio de 2001. 10 p. Fotocópia.
OSORIO, Jorge Vargas. As polêmicas e a afirmação da educação popular na América Latina. In: GARCIA, Pedro
Benjamim. et al. O pêndulo das ideologias: a educação popular e o desafio da pós-modernidade. Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1994. p. 105-114.
TAYLOR, Paul. Que pedagogia para que liberdade? Um argumento freireano para uma pedagogia do carinho. In:
LINHARES, Célia, TRINDADE, Maria de Nazareth (Org.). Compartilhando o mundo com Paulo Freire. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire, 2003. p. 57-72.
UNESCO. Declaração de Hamburgo sobre a Educação de Adultos e Plano de Ação para o Futuro. In: CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS, 5., 1997, Hamburgo, Alemanha. Anais...Hamburgo, Alemanha: NESCO, 1997.
VALLE, Lílian do. Notas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em nov. 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017