Ser quilombola: práticas curriculares em educação do campo
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n49.p139-154Palavras-chave:
Educação Escolar Quilombola, Educação do Campo, CurrículoResumo
Este artigo apresenta um relato da aproximação com o campo na pesquisa sobre currículo e formação de professores que atuam nas escolas quilombolas em Conceição do Coité e Nordestina, no Território do Sisal, na Bahia. O intuito é problematizar questões relacionadas à educação e relações raciais em práticas curriculares, propondo intersecções entre educação do campo e educação escolar quilombola. Para tanto,buscou-se, por meio de abordagem qualitativa, com o uso de entrevistas e observação participante, alinhavar fios que despontaram em situações distintas, evidenciando fazeres curriculares que rasuram construções identitárias em torno do ser quilombola.O relato chama atenção para o tratamento de questões raciais na educação do campo, ao tempo em que mostra a limitação do debate sobre currículo na educação escolar quilombola, quando o foco se volta apenas para a inclusão de conteúdos.Propõe tratar a diferença pelo viés pós-colonial e pós-estruturalista, considerando as práticas curriculares em oblíquas tramas de poder, nas quais o ser quilombola desliza cotidianamente.
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Atualizado em 15/07/2017