(Pós)modernidade e processos formativos: a saudável (in)consistência dos Castelos de areia
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2011.v20.n36.p%25pResumo
Na chamada pós-modernidade enfrentamos a crise do pensamento europeu:hermenêutica, estruturalismo, teoria crítica, filosofia analítica, noções como sujeito,niilismo, modos de conhecimento e desdobramentos na educação. Autores e escolaspassam a ser considerados do ponto de vista da continuidade ou da ruptura, estaidentificada ao pensamento pós-moderno (MARCONDES, 2008). Tal dicotomia éabalada quando o paradoxo dissolve o binarismo do pensamento. Referimo-nos àstransformações da racionalidade que marcam o fim da modernidade (VATTIMO,1998), sobretudo após a morte de Deus proclamada por Nietzsche. Encontramos éticae política confiada aos técnicos, democracia na mão de experts, contextos perpassadospelo fantasma da violência (PECORARO, 2005). Enquanto educadores, precisamosrepensar a violência como não diálogo, o que significa entender que verdades científicasnão são absolutas. A crise das dicotomias alavanca a história e estimula a reconstituiçãodas identidades, processos não exclusivos da contemporaneidade. O pós-modernoé mais um modo de atuar no mundo e menos categorização associada à linearidadetemporal. Tal formulação ativa o sujeito, possibilita-o reinterpretar a si e ao entorno,transformá-lo. A reflexão representa nosso esforço para entender os efeitos dessas(trans)formações; contextualizar experiências nas quais se constituem as identidades(JOSSO, 2004) e repensar literatura na inconsistente condição pós-moderna.Downloads
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Atualizado em 15/07/2017