(Pós)modernidade e processos formativos: a saudável (in)consistência dos Castelos de areia

Autores

  • Maria Cristina Cardoso Ribas Faculdade de Formação de Professores -UERJ

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2011.v20.n36.p%25p

Resumo

Na chamada pós-modernidade enfrentamos a crise do pensamento europeu:hermenêutica, estruturalismo, teoria crítica, filosofia analítica, noções como sujeito,niilismo, modos de conhecimento e desdobramentos na educação. Autores e escolaspassam a ser considerados do ponto de vista da continuidade ou da ruptura, estaidentificada ao pensamento pós-moderno (MARCONDES, 2008). Tal dicotomia éabalada quando o paradoxo dissolve o binarismo do pensamento. Referimo-nos àstransformações da racionalidade que marcam o fim da modernidade (VATTIMO,1998), sobretudo após a morte de Deus proclamada por Nietzsche. Encontramos éticae política confiada aos técnicos, democracia na mão de experts, contextos perpassadospelo fantasma da violência (PECORARO, 2005). Enquanto educadores, precisamosrepensar a violência como não diálogo, o que significa entender que verdades científicasnão são absolutas. A crise das dicotomias alavanca a história e estimula a reconstituiçãodas identidades, processos não exclusivos da contemporaneidade. O pós-modernoé mais um modo de atuar no mundo e menos categorização associada à linearidadetemporal. Tal formulação ativa o sujeito, possibilita-o reinterpretar a si e ao entorno,transformá-lo. A reflexão representa nosso esforço para entender os efeitos dessas(trans)formações; contextualizar experiências nas quais se constituem as identidades(JOSSO, 2004) e repensar literatura na inconsistente condição pós-moderna.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Cardoso Ribas, Faculdade de Formação de Professores -UERJ

Doutora em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Profa. Adjunta e Chefe do Departamentode Letras da Faculdade de Formação de Professores da UERJ

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Publicado

2013-06-22

Como Citar

RIBAS, M. C. C. (Pós)modernidade e processos formativos: a saudável (in)consistência dos Castelos de areia. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 20, n. 36, 2013. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2011.v20.n36.p%p. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/313. Acesso em: 22 dez. 2024.