Internacionalização de Currículo
conteúdos para formação em fisioterapia no Brasil e em Itália
Palavras-chave:
Currículo;, Educação Superior, Formação Profissional;, Fisioterapia, Cooperação InternacionalResumo
O estudo analisou os conteúdos dos cursos de graduação em fisioterapia no Brasil e em Portugal em uma perspectiva de internacionalização do currículo. Estudo de casos múltiplos e integrados com análise documental das ementas/ planos de estudos de cinco cursos no Brasil e quatro em Portugal, mediante entrevistas semiestruturadas com gestores e grupos focais com professores por país. Com o auxílio do NVivo, utilizou-se a técnica de contagem de palavras e se fez a análise de conteúdo temática. Os conteúdos atendem às diretrizes nacionais e internacionais para a formação em fisioterapia em ambos os casos. Houve aproximações entre os cinco conteúdos mais citados por área. A convergência de conteúdos permitiu apontar caminhos para internacionalização do currículo, com sugestão de conteúdos nas áreas de conhecimentos que integrem diferentes áreas de saber. Ainda, estratégias de internacionalização em casa devem ser incentivadas, pois possibilitam que todos os estudantes sejam beneficiados.
Downloads
Referências
ALVES, Solange Maria; TEO, Carla Rosane Paz Arruda. O ativo das metodologias ativas: contribuições da teoria histórico-cultural para os processos de
ensinar e aprender na educação superior. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.36, e229610, 2020.
ARRUDA, Rodrigo Moreira; SOUSA, Cintia Regina Andrade. Aproveitamento teórico-prático da disciplina anatomia humana do curso de Fisioterapia. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, DF, v. 38, n. 1, p. 65-71, 2014.
BEELEN, Jos; JONES, Elspeth. Redefining Internationalization at Home. In: CURAJ, Adrian et al. (ed.). The European Higher Education Area: Between Critical Reflections and Future Policies. 1.ed. Cham: Springer Open International Publishing, 2015. p. 59-72.
BISPO JUNIOR, José Patrício (org.). Fisioterapia e saúde coletiva: reflexões, fundamentos e desafios. 1. ed. São Paulo: Hucitec, 2013.
BITTENCOURT, Renata Riffel et al. O processo de formação em saúde: uma análise dos planos de ensino das atividades curriculares obrigatórias.
Saberes plurais: educação na saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 62-78, ago. 2020.
BRACONS, Hélia. Comunicação intercultural nos cuidados de saúde. Uma abordagem exploratória da interação entre assistentes sociais e doentes
imigrantes. Comunicação Pública, Lisboa, v. 15, n. 29, p. 1-12, dez. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde Pró-Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.802, de 26 de agosto de 2008. Institui o Programade Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET –Saúde. Brasília: Presidência da República, 2008a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/pri1802_26_08_2008.html. Acesso em: 10 fev. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF). Brasília: Presidência
da República, 2008b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0154_24_01_2008.html.Acesso em:10set.2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 4/2009. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização [...]. Brasília: Ministério da Educação, 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rces004_09.pdf. Acesso em: 10 set. 2023.
BROCA, Priscilla Valladares, FERREIRA, Márcia de Assunção. Communication process in the nursing team based on the dialogue between Berlo and
King. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v.19, n.3, p. 467-474, jul./set. 2015.
CARDINOT, Themis Moura et al. Importância da disciplina de anatomia humana para os discentes de educação física e Fisioterapia da ABEU centro
universitário de Belford Roxo/RJ. Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista/SP, v. 13, n. 1, p. 95-102, 2014.
CARVALHO JÚNIOR, Arlindo Fernando Paiva de et al. Os conteúdos do currículo da educação física escolar. Temas em Educação Física Escolar, Rio
de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 2-23, jan./jul. 2019.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CNE (Brasil). Câmara de Educação Superior (CES). Resolução CNE/CES 4/2002. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Fisioterapia. Brasília, DF, CNE, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES042002.pdf. Acesso em: 10 fev. 2012. Acesso em: 10 set. 2023.
COUTINHO, Maria Isabel Pombas de Sousa et al. Contributos para a historiografia da Fisioterapia em Portugal. Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro,
v. 11, n. 6, p.469-475, nov./dez. 2010.
COUTINHO, Isabel Sousa; PEDRO, Luísa. A Fisioterapia em Portugal. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 363, dez. 2018.
CUNHA, Maria Isabel da. Indissociabilidade entre ensino e pesquisa: a qualidade da graduação em tempos de democratização. Perspectiva,
Florianópolis, v. 29, n. 2, 443-462, jul./dez. 2011.
ER-WCPT. Europe Region. o f the World Confederation for Physical Therapy. Expected Minimum Competencies for an Entry Level Physiotherapist in the Europe Region World Physiotherapy Guidance Document. Dublin, Ireland. General Meeting. 26-28 Apr. 2018.
EVERETT Tony; TREW, Marion. Introdução. In: TREW, Marion;EVERETTTony. Movimento Humano. 4. ed. São Paulo: Editorial Premier, 2000. p. 1-6.
FREITAS, SabrinaKellyMatosde et al.Autilizaçãode casos clínicos como metodologia ativa na monitoria de anatomia palpatória: um relato de experiência.
In: SEMANA ACADÊMICA, 15., 2019, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza, 2019.Disponível em: https://doity.com.br/anais/conexaounifametro2019/trabalho/124388. Acesso em: 12 set. 2023
GATTI, Bernardete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. 2.ed Brasília: Liber livro editora, 2012.
GUIMARÃES, Felipe Furtado; FINARDI, Kyria Rebeca. Interculturalidade, internacionalização e intercompreensão: qual a relação? Ilha do Desterro, Florianópolis, v. 71, n. 3, p. 15-37, set./dez. 2018.
HOLANDA,LedycnarfJanuárioet al.Instrumentação de recursos tecnológicos no processo de formação do Fisioterapeuta. In: AYRES, Claudiane. Saberes e
competências em Fisioterapia e terapia ocupacional 3ed. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019. p. 135-142.
HOOGENBOOM, Barbara J.; SULAVIK, Mark. The movement system in education. International Journal of Sports Physical Therapy,Indianapolis,
IN, v. 12, n. 6, p. 894-890, 2017.
KUMAR, Vinay et al.Robbins patologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
LADEIRA, Talita Leite; KOIFMAN, Lilian. The interface between physical therapy, bioethics and education: an integrative review.Revista Bioética, Brasília, DF, v. 25, n. 3, p. 618-629, dez. 2017.
LEASK Betty. Internationalizing Curriculum and Learning for All Students. In: JONES, E. et al. (ed.). Global and Local Internationalization. Transgressions: Cultural Studies and Education. Sense Publishers, Rotterdam, 2016. p. 49-53.
LIBÂNEO, José Carlos. Conteúdos, formação de competências cognitivas e ensino com pesquisa: unindoensinoemodosdeinvestigação.SãoPaulo:USP,
(Cadernos de Pedagogia Universitária, v. 11).LUXEMBOURG. ECTS Users’ Guide 2015.
Luxembourg: Publications Office of the European Union, 2015.Disponível em: https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/da7467e6-
-11e5-b8b7-01aa75ed71a1. Acesso em: 02 set. 2020.
MARIN, Ângela Helena et al. Competência socioemocional: conceitos e instrumentos associados. Revista brasileira de terapias cognitivas, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 92-103, 2017.
MARQUES, Amélia Pasqual; SANCHES, Eugênio Lopes. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Revista de Fisioterapia da
Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 5-10, jul./dez. 1994.
MCCLURE, Philip et al. The 4-Element Movement SystemModeltoGuidePhysicalTherapistEducation, Practice, and Movement-Related Research. Physical Therapy, v. 101, n. 3, pzab024, 2021.
MELO, Natália Guimarães et al., Perfil de formação e produção científica do fisioterapeuta pesquisador no Brasil. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 60-69, 2021.
MILLER, Robin et al. Inter-professional education and primary care: EFPC position paper. Primary Health Care Research & Development, Cambridge, v. 20 e.138, 2019.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
MYERS, Thomas W. Trilhos anatômicos: meridianos miofasciais para terapeutas manuais e profissionais do movimento. 4. ed. Santana de
Parnaíba (SP): Manole, 2022.
NEUMANN, Donald A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a Reabilitação Física. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
OLIVEIRA, Gilnara da Costa Corrêa. Emergência de realidades no Ensino Superior da saúde: atos e vozes da área de Fisioterapia nas Diretrizes
Curriculares Nacionais. 2011. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação. Porto Alegre, 2011.
PORTUGAL. Lei n.º 46, de 14 de outubro de 1986. Lei de bases do sistema educativo. Lisboa: Procuradoria Geral, 1986. Disponível em: https://
www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1744&tabela=leis&so_miolo=. Acesso em: 12 set. 2023.
REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2. ed.
São Paulo: Manole, 1999.
REIS, Felipe José Jandre dos; MONTEIRO, Michelle Guiot Mesquita.Oensino na Fisioterapia: momento de revermos a prática? Fisioterapia e Pesquisa,
São Paulo, v. 22, n. 4, p. 340-341, 2015.
SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa o currículo? In: SACRISTÁN, José Gimeno. (org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 10-18.
SAHRMANN, Shirley. The how and why o f the movement system a s the identity o f physical therapy. International journal of sports physical therapy,
Indianapolis, IN, v. 12, n. 6, p. 862-869, 2017.
SANTOS, Liane Raquel Pinho dos. Modelo(s) de Saúde de base à Prática Clínica dos Fisioterapeutas. 2015. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, UP, Porto, 2015.
SHUMWAY-COOK, Anne; WOOLLACOTT, Marjorie. Controle motor:teoria e aplicações práticas. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
SOARES, Sandra Regina; CUNHA, Maria Isabel. Qualidade do ensino de graduação: concepções de docentes pesquisadores. Avaliação: Revista da
Avaliação da Educação Superior, Campinas, v. 22, n. 2, p. 316-331, 2017.
STALLIVIERI, Luciane. Estratégias para Internacionalização do Currículo: do discurso à prática. In: LUNA, J. M. F. Internacionalização do currículo: Educação, interculturalidade e cidadania global. Campinas: Pontes Editores, 2016. p. 157-175.
STALLIVIERI, Luciane. Compreendendo a Internacionalização da educação superior. Revista de Educação do Cogeime, Belo Horizonte, v. 26, n. 50, p. 15-36, jan./jun. 2017.
SUMIYA, Alberto. A Fisioterapia como prática híbrida, as mudanças do currículo e o perfil profissional. 2014. Tese (Doutorado em Ciências
da Motricidade) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências. Rio Claro, 2014.
SUMIYA, Alberto; JEOLÁS, Leila Sollberger. Processos de mudança na formação do Fisioterapeuta: as transições curriculares e seus desafios. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, v. 32, n. 1 p. 47-53, dez. 2010.
TORRES, Geanne Maria Costa et al. Comunicação terapêutica na interação profissional de saúde e hipertenso na estratégia saúde da família. Revista
Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 4, e2016-0066, 2017.
USEH, Ushotanefe. Internationalisation of Higher Education: Inclusion of Socio-cultural Skills in a Physiotherapy Programme. Journal of Human
Ecology, Delhi, v. 36, n. 1, p. 1-7, 2011.
VASCONCELLOS, Celso S. Currículo: a atividade humana como princípio educativo. 3. ed. São Paulo: Libertad, 2011.
WORLD CONFEDERATION FOR PHYSICAL THERAPY - WCPT. Guideline for physical therapist professional entry level education. London, UK: World Confederation for Physical Therapy – WCPT, 2015. Disponível em https://www.wcpt.org/guidelines/entry-level-education. Acesso em: 10 set. 2023.
WIKSTRÖM-GROTELL, Camilla; ERIKSSON, Katie. Movement as a basic concept in physiotherapy-a human science approach. Physiotherapy Theory
and Practice, London, v. 28, n. 6, p. 428–438, 2012.
WORLDPHYSIOTHERAPY - WPT. Education. Policy statement. World Physiotherapy, 2019.
WORLD PHYSIOTHERAPY - WPT. Physiotherapist education framework. London, UK: World Physiotherapy, 2021.
WU, Anette et al. Alternatives to Student Outbound Mobility-Improving Students’ Cultural Competency Skills Online to Improve Global Health Without
Travel. Medical Science Educator, New York, v. 31, n. 4, p. 1441-1451, 2021.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Penso, 2014.
Arquivos adicionais
Publicado
Versões
- 2024-04-01 (2)
- 2024-03-26 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017