EAD E O ENSINO DE LIBRAS: O CASO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB)

Autores

  • Daniela Prometi Universidade de Brasília (UnB).
  • Gláucio Castro Júnior Universidade de Brasília (UnB).

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2015.v24.n44.p161-178

Palavras-chave:

Educação a Distância. Língua de Sinais Brasileira. Cursos de licenciatura.

Resumo

Para contribuir para a temática proposta neste artigo, os autores propõem para discussão as considerações sobre o ensino de Língua de Sinais Brasileira (Libras), de acordo com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. A justificativa que motiva as reflexões sobre o tema é a obrigatoriedade nos cursos de licenciatura, inclusive nos cursos a distância, da disciplina Libras. O objetivo deste artigo é apresentar um breve relato da experiência do ensino de Libras na EaD na Universidade de Brasília (UnB) e enumerar algumas considerações importantes para a consolidação do ensino de Libras nesta modalidade de educação, haja vista que a importância desta modalidade de educação está crescendo no ensino de Libras e tem se tornado uma importante ferramenta para divulgar as contribuições da Educação a Distância no ensino de Libras no Brasil

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniela Prometi, Universidade de Brasília (UnB).

Mestre e doutoranda em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciada em Letras-LIBRAS pela Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), no Polo UnB. Especialista em Língua Brasileira de Sinais pelo Instituto Eficaz. Pesquisadora no Laboratório de Linguística de Língua de Sinais (LabLibras). Professora Assistente do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (LIP) na Universidade de Brasília (UnB).

Gláucio Castro Júnior, Universidade de Brasília (UnB).

Mestre e Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas. Licenciado em Letras-LIBRAS. Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciando em Letras-Português na Universidade de Brasília (UnB). Professor Adjunto do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (LIP) na Universidade de Brasília (UnB).

Referências

ASSIS, E. M; WILMA, A. G. Material didático em EaD: a importância da cooperação e colaboração na construção do conhecimento. Linhas Críticas: Revista Semestral da Faculdade de Educação-UNB, Brasília, v. 13, n. 24, p.103-114, 2007.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 2005a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5622.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.
______. Decreto-lei nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 de dez. 2005b. Seção 1, p. 30.
______. Presidência da República. Decreto n. 5.800, de 8 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5800. htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.
______. Presidência da República. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.
______. Presidência da República. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436. htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.
______. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 25 jun. 2015.
CASTRO JÚNIOR, Gláucio de. Projeto varlibras. 2014. 259 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
FAULSTICH, E. et al. Glossário de termos empregados nos estudos da terminologia, da lexicografia e da lexicologia da linguística comum e da linguística da Língua de Sinais Brasileira (Libras). Brasília, DF: Centro Lexterm, LIP/IL/UnB, 2011. Em elaboração, com o grupo de pesquisa da Libras.
GESSER, A. Um olho no professor surdo e outro na caneta: ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais. 2006. 199f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, 2006.
GUEDES, Betina S. A língua de sinais na escola inclusiva: estratégias de normalização da comunidade surda. In: LOPES, Maura Corcini; HATTGE, Morgana Domênica (Org.). Inclusão escolar: conjunto de práticas que governam. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 33-49.
LACERDA, C. B. F. de; CAPORALI, S. A.; LODI, A. C. B. Questões preliminares sobre o ensino de língua de sinais a ouvintes: reflexões sobre a prática. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 53-63, 2004. Disponível em: <http://www.pucsp.br/revistadisturbios/artigos/tipo_357.pdf >. Acesso em: 25 jun. 2015.
LOBATO, L. A questão da construção de palavras: derivação lexical e derivação sintática. In: SALLES, H. M. M. L. et al. (Org.). A construção de palavras e a arquitetura da faculdade da linguagem. Brasília: Link Comunicação e Design, 2010. p. 17-27.
PÊGO, C. F.; LOPES, B. Reflexões acerca do curso de letras libras e suas contribuições para Educação a distância: política social e formação de professores. A construção de novas perspectivas na educação a distância. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA, 11., 2014, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UNIREDE, 2014. p. 534-547.
SKLIAR, C. Surdez, um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
SILVEIRA, Carolina H. O currículo de língua de sinais na educação de surdos. 2006. 135f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 2006.
TEIXEIRA, B. B. Educação a distância: política social e formação de professores. In: BRUNO, A. R.; BORGES, E.; SILVA, L. S. P. (Org.). Tem professor na rede. Juiz de Fora, MG: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2010. p. 13-28.
TEIXEIRA, K. C.; VIEIRA-MACHADO, L. M. C. Oito anos da Lei de Libras: nossos desafios atuais para a formação dos professores de surdos. CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO, 25., 2011, LOCAL. Anais... LOCAL: ANPAE, 2011. Disponível em: <http://www.anpae.org.br/
simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/0273.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2015.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Portal UnB/Educação a Distância/UAB. Ambiente virtual da disciplina Libras. Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://www.ead.unb.br/moodle2013/course/view.php?id=751>. Acesso em: 25 jun. 2015.
WILCOX, S; WILCOX, P. Aprender a ver. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2005. (Coleção Cultura e Diversidade).

Publicado

2015-12-04

Como Citar

PROMETI, D. .; CASTRO JÚNIOR, G. . EAD E O ENSINO DE LIBRAS: O CASO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB). Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 24, n. 44, p. 161–178, 2015. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2015.v24.n44.p161-178. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/12104. Acesso em: 21 nov. 2024.