COMUNIDADE QUILOMBOLA FOJO: espaço de resgate, afirmação e (in)sustentabilidade da identidade cultural, em Itacaré-ba
Palavras-chave:
Comunidades quilombolas, identidade, pertencimento, (in)sustentabilidadeResumo
Resumo: Este trabalho busca pesquisar no Fôjo, o modo como as relações identitárias foram, estão em construção e suas perspectivas de (in)sustentabilidade, além de identificar quais os entraves encontrados na constituição e permanência dessa identidade e qual é a sua relação com seu universo social. Bauman, conceituando identidade e crise de identidade sinaliza que identidade e a questão de pertencimento, não são características que se perpetuam durante toda a vida. Historicamente a origem dos quilombos está relacionada com o período escravocrata, e intrinsecamente com a fuga dos escravizados das senzalas. O quilombo do Fôjo tem a sua origem a partir da fuga do escravo Alfredo Gomes, em 1880. Os relatórios antropológicos relatam que ele fugiu guiado pelas correntes do Rio de Contas, no contexto da promulgação da abolição. Assim, os negros buscaram preservar suas memórias, tradições, culturas e história, e concomitantemente reconstruir sua identidade, no quilombo, espaço que lhes foi reservado.
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