EDUCAÇÃO BÁSICA E CULTURA INDÍGENA: POR SENTIDOS NÃO ESTEREOTIPADOS
Palavras-chave:
Discurso. Produção de sentidos. Cultura indígena. Estereótipos. Educação escolar.Resumo
Este estudo surge da vontade de compreender como a cultura indígena é significada por alunos da educação básica no Colégio Estadual Pedro Atanásio Garcia, localizado no distrito Maniaçu em Caetité, Bahia. Diante de nossa experiência como docentes no PIBID (UNEB) ao trabalhar com a temática indígena, observamos oralmente que alguns alunos caracterizavam os índios a partir de estereótipos. Pensamos, então, em pesquisar se isso era uma questão coletiva da turma ou algo isolado e até que ponto as ações pedagógicas do docente e da escola poderiam contribuir com a desconstrução da imagem estereotipada do índio. Planejamos atividades didáticas para abordar a temática em sala de aula e desenvolver nossa pesquisa. Constituímos o corpus a partir de textos escritos pelos alunos dessa turma da referida escola. Teoricamente, recorremos principalmente a: Orlandi (2011) no que se refere à linguagem, história e sociedade; Ramos (2015) no tangente a estereótipos e cultura em análise do discurso; e Tupiniquim Ramos (2018) sobre cultura indígena. Constatamos que a constituição do sujeito índio – sujeito outro – pelos enunciadores, alunos, é estereotipada por causa do modo como, interdiscursivamente, esses sentidos estão constituídos em outros lugares e em épocas anteriores.Downloads
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