O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NAS LICENCIATURAS: A FORMAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL
Palabras clave:
Estágio supervisionado. Ensino não presencial. Isolamento social. Práxis.Resumen
O presente texto tem como proposta refletir acerca do Parecer n. 5 do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 2020, e os encaminhamentos sobre o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura, a práxis enquanto síntese teoria-prática, sua inter-relação com a formação docente e a situação de ensino-aprendizagem presencial. Partindo dos encaminhamentos descritos, faz-se um destaque para as medidas referentes ao ensino superior, em especial, ao estágio supervisionado, substituindo as aulas presenciais por meios tecnológicos para os estudantes em fase de estágio ou de práticas didáticas, de modo excepcional, no período de pandemia da Covid-19, como forma de minimizar os atrasos na formação inicial dos estudantes e seu cumprimento a distância. Desse modo, para a realização deste estudo, optou-se pelo levantamento bibliográfico apoiado nos autores Nóvoa (1992), Saviani (1989), Morin (1999), Fiorentini (2008), Martins e Giraffa (2018), Fazenda (1991), Esteban e Zaccur (2008), entre outros, e sua relação com a formação docente. Ao se analisar o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura no contexto de isolamento social e das abordagens por meio de tecnologia digital, acredita-se na oportunidade imprescindível da formação de professores, mesmo neste momento em que não é possível a realização das atividades presenciais. Pode-se garantir o estabelecimento de uma estreita relação entre os conceitos discutidos na universidade e as vivências das práticas pedagógicas no modelo vigente nas escolas, uma vez que os desafios colocados aos futuros professores também propiciam a ressignificação da educação face a tempos de isolamento e educação online.