TRANSTORNO DE ANSIEDADE NO PERCURSO ACADÊMICO:

CONVERSAS, ESCUTAS E REFLEXÕES ESTUDANTIS

Autores

  • Jaciele de Souza Araújo
  • Lucas de Carvalho Cardoso

Palavras-chave:

Ansiedade, Universidade, Transtorno de ansiedade, Saúde mental, Educação

Resumo

A presença constante da ansiedade nos espaços acadêmicos tem demandado, na atualidade, um olhar sensível por parte da educação demandando reflexões e discussões que impelem ao exercício da pesquisa. De tal modo, neste artigo discutiremos a temática: vozes discentes e percurso universitário: implicações na vida acadêmica de estudantes do curso de pedagogia. O problema que motivou o estudo foi: Quais impactos o transtorno da ansiedade trouxe para a vida acadêmica de estudantes do curso de Pedagogia da UNEB/Campus XI. De modo que, podemos justificar a edificação deste estudo a partir da observação da realidade que nos circunda, no que tange ao ambiente universitário que se mostra, cada dia mais permeado por processos de adoecimentos psicossociais, aflorando casos de ansiedade entre os sujeitos. Assim, por se tratar de um assunto ainda pouco discutido no espaço universitário, sobretudo na UNEB, mesmo que vigente na sociedade dialogamos neste artigo sobre tal temática. O objetivo principal se resume a analisar os impactos da ansiedade, a partir da experiência universitária de estudantes do curso de Pedagogia da UNEB/Campus XI. Em relação aos objetivos específicos, buscamos conceituar a ansiedade; identificar entre os discentes, sinais e características, processo de diagnóstico da ansiedade e relacionar transtorno de ansiedade aos impactos na vida acadêmica dos acadêmicos do cruso de Pedagogia. Para fundamentar o estudo, dialogamos com autores como: Andrade e Gorestein (1998); Artega, Kolling e Mesquida (2007); Biernath (2019); Bardin (1977); Castillo et al (2000); Castro (2019); Enumo e Kerbauy (1999); Falkenberg (2014); Holmes (1997); Karino (2010); Moraes (2005); Miranda, Reis e Freitas (2017); Paho (2016); Pimenta (2019); Rangel (2005); Sobral (2021); Teixeira (1996) e Wallon (1979). Em relação à metodologia, destacamos que o estudo foi de abordagem qualitativa e consistiu em um estudo de campo com ênfase na pesquisa exploratória inicial, utilizando das técnicas de coleta de informações tais como: uma roda de conversa e mural colaborativo, tendo como colaboradores os estudantes de Pedagogia da UNEB/Campus XI, sendo o contexto do estudo restrito a Universidade do Estado da Bahia, Campus XI. Em linhas gerais, o estudo revelou que sim, os discentes apresentam sintomas relacionados aos níveis patológicos de ansiedade e esses sintomas interferem diretamente nas suas tarefas diárias, mesmo aqueles que não possuem o diagnóstico conseguem diferenciar, conceituar e identificar a ansiedade.

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Publicado

2023-12-11