La lucha de las mujeres en el proceso emancipativo
DOI:
https://doi.org/10.52579/diapi.vol1.i.a9840Palabras clave:
Mujeres, Emancipación, Derechos Humanos, ParticipaciónResumen
Defender a las mujeres con la dignidad que les corresponde por ser persona y por nacer iguales y libres en derechos, es el principio que ha impulsado los movimientos para combatir la desigualdad de género en el planeta, también inspirado en los primeros artículos de la Declaración Universal de Derechos Humanos. El objetivo de este estudio es elaborar una reflexión teórica capaz de contemplar las prácticas emancipadoras de las mujeres en la lucha por la realización de los derechos humanos de las mujeres. La investigación es metodológicamente cualitativa guiada por un marco teórico bibliográfico, con la intención analítica de evaluar las posibilidades y límites de las luchas por la emancipación, especialmente de algunas pensadoras que lideraron estas luchas. Así, una de las conclusiones a las que se llega es que las luchas por la emancipación se dan no solo en el plano práctico, o exclusivamente en el plano teórico, sino a través del cruce entre ellos, especialmente cuando los movimientos de liberación encuentran puntos de apoyo e intersección en las filosofías y teologías de la liberación. Una segunda conclusión es que las luchas por la emancipación y la igual dignidad están siempre amenazadas por la reconfiguración del patriarcado en sus desarrollos familiares, educativos, religiosos y estatales. Por ello, la realización de los derechos humanos de las mujeres no llega a una etapa final solo cuando se reconoce públicamente, sino que debe ser un objetivo sin fin y objeto de constante lucha.
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