Representações sobre o ensino de línguas estrangeiras para alunos do PROEJA: pra quê serve essa língua?
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v4i1.981Palavras-chave:
Educação profissional, Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, PROEJAResumo
Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa sobre as concepções de 16 alunos do curso de Edificações do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, do Instituto Federal do Piauí, sobre o ensino de línguas estrangeiras (inglês e espanhol). Neste trabalho, fazemos uma exposição sobre o programa educacional PROEJA; o papel das línguas estrangeiras no currículo da escola e a relação dos sujeitos do PROEJA com o ensino de inglês e espanhol. A pesquisa teve um enfoque quali-quantitativo, exploratório e descritivo, além de incluir a aplicação de questionário aberto e fechado na metodologia utilizada. Nos resultados obtidos, analisamos o perfil socioeconômico dos alunos do PROEJA e as expectativas desses alunos quanto ao ensino de línguas estrangeiras, e as dificuldades que eles encontram ao utilizar os conteúdos estudados na área do curso. Observamos que: a) a maioria dos alunos não reconhece a importância de uma língua estrangeira para o mercado de trabalho da área do curso; b) para os alunos do PROEJA Edificações, os professores que trabalham com essa modalidade de ensino não contribuem para que as aulas de língua estrangeira sejam significativas; e c) materiais didáticos adequados, conteúdos relacionados à área do curso e aulas mais dinâmicas ajudariam a despertar o interesse dos alunos para o ensino das línguas estrangeiras.
Downloads
Referências
AGUIAR, G. E. de. O ensino de Língua Inglesa. Teresina: EDUFPI, 2002, 152p.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Por uma política de ensino de (outras) línguas. Em Aberto, Brasília, ano15, n.65, out./dez., 1995.
BOTELHO G. & LEFFA, V. J. Por um ensino de idiomas mais includente no contexto social atual. Editora Parábola. São Paulo, 2009.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília (DF): MEC/SEB, 2000.
____. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica. Programa Nacional e Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Documento Base. Brasília (DF): MEC/SETEC, 2007.
____. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 5.693 de 1971. Brasília (DF).
____. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394 de 1996. Brasília (DF).
____. Ministério da Educação. Lei nº 11.161 de 2005. Brasília (DF).
____. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 009/2001. Brasília (DF)
BROWN, H. Douglas. Principles of language learning and teaching. 5.ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall Regents, 2007.
CEFET. Plano de Curso - Edificações. Teresina, 2001.
CORBETT, J. Developing Intercultural Language Awareness. New Routes. Editora Disal. São Paulo, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. Editora Atlas. São Paulo, 1999.
LEFFA, V. J. Aspectos políticos da formação do professor de línguas estrangeiras. In: LEFFA, Vilson J. (Org.). O professor de línguas estrangeiras; construindo a profissão. Pelotas, 2001, v. 1, p. 333-355.
MARTINEZ, Ron Keeping students motivated through vocabulary instruction. New Routes. Editora Disal. São Paulo, 2006.
MINAYO, Cecília de Sousa (org.) et al. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 3 ed., Petrópolis: Ed. Vozes Ltda., 1994.
OLIVEIRA, M. K. de. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Caxambu, 1999.
PALMER, P. J. The Courage to Teach: Exploring the Inner Landscape of a Teacher’s Life. San Francisco: Jossey-Bass Publishers, 1998.
SANTOS, J. A. & OLIVEIRA, L. A. Ensino de língua estrangeira para jovens e adultos na escola pública. Editora Parábola. São Paulo, 2009.
SOEK, Ana Maria (Org.). Mediação Pedagógica na Educação de Jovens e Adultos: Ciências Humanas. Ed. Positivo. 1ª Ed. Curitiba, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, porém ao submeter os originais, concordam em transferir a este periódico os direitos da primeira publicação. Isto deve ser informado em caso de nova edição do texto. As produções que derivarem deste material, devem obrigatoriamente citar a fonte. Os textos publicados nesta revista, salvo indicações contrárias, encontram-se sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.