(Re)construções humanas através do silêncio: confluências da modernidade na dicção poética de Emily Dickinson

Autores

  • Lázaro Montes Santos Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i2.3996

Palavras-chave:

Emily Dickinson, Dicção poética, Pós modernidade, Representação do silêncio, Poesia e resistência

Resumo

Emily Dickinson (1830-1886) consegue erigir em sua obra poética um mundo introspecto entre os silêncios e vazios, que, incrivelmente, comunicam e celebram os mistérios da vida. Aspectos pelos quais o eu-lírico instaura ecos universais para a (re)construção da humanidade, ante ao processo reificação. Afloradas tais questões, o objetivo desta investigação debruça-se na perspectiva do olhar à realidade pelas lentes da modernidade literária, regulada através dos efeitos estéticos e intersubjetivos da arrebatadora dicção poética de Emily Dickinson. De tal modo, o que parece avesso, distante, indesejável se transfigura em matéria poética, que carregam em si respostas edificantes ao que se deseja humano. Assim sendo, a poeta, por vezes, se afasta da realidade para melhor se aproximar e, sobretudo, entendê-la. Neste sentido, a leitura contextualizada de poemas representativos de Emily Dickinson, em constante diálogo com os aportes teóricos adotados, Paz (2009) Bosi (1977) Orlandi (2007), nortearam a metodologia desta investigação na busca o entendimento da representação do silêncio e suas possíveis implicações humanizantes, através de leituras contextuais.

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Biografia do Autor

Lázaro Montes Santos, Universidade do Estado da Bahia

Graduando em Letras, Língua Inglesa e Literaturas, pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Cientifica da Universidade do Estado da Bahia sob orientação do Prof. Dr. Manoel Barreto Júnior.

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Publicado

31.01.2018

Como Citar

SANTOS, L. M. (Re)construções humanas através do silêncio: confluências da modernidade na dicção poética de Emily Dickinson. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 7, n. 2, p. 38–50, 2018. DOI: 10.69969/revistababel.v7i2.3996. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/3996. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE