A matripotência e a cosmopercepção em uma língua que ginga: uma estética amefricana

Autores

  • Maria Fernanda Gonsalves de Oliveira Universidade Federal do ABC

Resumo

Recusando a via epistemológica eurocêntrica, o presente ensaio pretende aproximar categoria da amefricanidade proposta por Lelia Gonzalez (1988) de uma estética da libertação, em seus elementos corporificados, linguísticos e filosóficos, entendendo a linguagem como corpo e sua manifestação como uma filosofia encarnada. Explorando a categoria da cosmopercepção sugerida por Oyeronke Oyewumi, pautada na matripotência e na matrigestão, iremos abordar a multidimensionalidade a partir de uma língua que ginga, canta e dança, localiza e aquilomba, trazendo como parâmetro sensorial a Capoeira Angola, em especial, o feminismo angoleiro em suas manifestações de corporeidade, musicalidade e ritmo.

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Biografia do Autor

Maria Fernanda Gonsalves de Oliveira , Universidade Federal do ABC

Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Cientista Social pela Fundação Santo André (CUFSA) e Mestra em Filosofia pela Universidade Federal do UFABC com estudos sobre filosofia africana, gênero e amefricanidade.

Publicado

2022-12-30

Como Citar

OLIVEIRA , M. F. G. de . A matripotência e a cosmopercepção em uma língua que ginga: uma estética amefricana. Anãnsi: Revista de Filosofia, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 128–144, 2022. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/15682. Acesso em: 21 nov. 2024.