Estéticas decoloniales: género y raza en la yeguada Latinoamericana
Resumo
Partimos do pressuposto de que a estética decolonial, dos interstícios da arte, trabalha para a construção de subjetividades desobedientes, modos de fazer e saberes que podem se desvincular da matriz colonial de poder, onde a subversão das noções de gênero e raça eles têm um papel fundamental. Apontando para um horizonte não só de libertação, mas de resistência e re-existência estética e política. A Yeguada Latinoamericana -rompe pelas frestas- e coloca literalmente o corpo, ativando novas estratégias de protesto por meio da performance como mecanismo visual e prática micropolítica. Surge assim um imaginário estético que propõe outra ordem possível, uma imaginação política a partir do afetivo e do rebanho. Portanto, essas estéticas decoloniais contribuem para recompor os efeitos do confinamento simbólico exercido pelos sistemas de poder e sua violência social, econômica, colonial e patriarcal.