Avó e O Jogo, Ou o Arquivo Colonial “em Movimento” nos Vídeos de Raquel Schefer
Palabras clave:
Arquivo Colonial, Descolonização, Imagem em Movimento, Arte Arquivística.Resumen
Este ensaio examina a forma como a prática videográfica de Raquel Schefer (Portugal, 1981) tem contribuído para uma descolonização epistémica e ético -política do presente através da investigação crítica de vários tipos de arquivos coloniais, quer públicos, quer privados. Analisa até que ponto a estética de Avó (Muidumbe) (2009) e Nshajo (O Jogo) (2010) implica uma política e uma ética da história e da memória relevantes para pensar criticamente as amnésias coloniais e as nostalgias imperiais que ainda caracterizam uma condição pós-colonial marcada por padrões neo-coloniais de globalização e por relações difíceis com comunidades migrantes e diaspóricas. Em particular, é prestada atenção às histórias e às memórias da ditadura portuguesa e do império colonial; das lutas de libertação / guerras “coloniais” combatidas em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau entre 1961 e 1974; da Revolução dos Cravos em Portugal em 1974; e da independência das antigas colónias portuguesas entre 1973 e 1975.
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