Por uma escola plural, integrada e com partidos
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n58.p78-90Resumo
Este trabalho problematiza, à luz da Aufklärung, as possibilidades de uma práxis educacional apartidária ao almejarmos uma educação democrática em defesa da liberdade, autonomia e justiça social. A partir das ideias de Immanuel Kant, apresentamos um diálogo com diferentes perspectivas históricas e filosóficas da Aufklärung a fim de refletir a gênese do Movimento Escola sem Partido. Ao impedir uma abordagem plural, o Movimento impossibilita o acesso aos conteúdos e informações historicamente situados e necessários para apreendermos e transformarmos as realidades, promovendo (ainda mais) a invisibilidade e a inexistência das maiorias submissas. A igualdade de direitos não se concretizará baseada em um Projeto mistificador e alienante; mas ao contrário, somente na liberdade de ensinar, aprender, se realizar e se constituir como sujeitos esclarecidos e que ousem saber.
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Atualizado em 15/07/2017