A educação como ética e a ética como educação em Kierkegaard e Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n39.p%25pResumo
Kierkegaard e Paulo Freire se posicionam criticamente em relação às concepções vigentes, nas respectivas épocas, da educação e da ética. Elas estão a serviço do poder e do ajustamento social; mas, dialeticamente, será a partir da educação e da ética que os homens em processo de inconclusividade e de inacabamento poderão construir estratégias para superarem as barreiras que impedem a construção da dignidade humana e da justiça social. Este artigo estabelece um confronto e um encontro entre os dois pensadores do profundo do humano. Eles não se conheceram, mas dialogam por meio dos discípulos kierkegaardianos como Sartre, Jaspers, Heidegger, Merleau-Ponty, Gabriel Marcel, entre outros que são muito familiares a Freire, e por causa dessa comunicação indireta as principais categorias freireanas como subjetividade,intersubjetividade, dialogicidade, alteridade, amorosidade, educação, ética, homem,inacabamento, inconclusividade, responsabilidade, transcendência e dialética, têm uma interface e uma proximidade que permite, mantendo as diferenças, um encontro fecundo e frutífero para discutir novas possibilidades e potencialidades para a ética e para a educação. O objetivo central deste artigo é refletir, a partir dessas categorias,se e em que medida é possível a educação como ética e a ética como educação. E para a realização desse escopo utilizou-se a metodologia bibliográfica e analítica.Downloads
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Atualizado em 15/07/2017