El relato autobiográfíco, entre ficción y testimonio

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DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v14i2.9775

Resumo

Propomos explorar o nexo entre testemunho, autobiografia e literatura, bem como a indistinção que existe entre a história testemunhal ou a ficção poética. Nesta linha de investigação, é útil referir-se a Demeure, Maurice Blanchot, escrito em que Jacques Derrida comenta o texto O instante de minha morte, para mostrar que uma distinção completa entre o registro da história, o da autobiografia e o do testemunho. Já a escrita de Blanchot mostra que a atestação tem uma relação complicada com a ficção, pois seus limites estão contaminados e que há uma indecidibilidade entre o autobiográfico e o heterotanatográfico, entre a linguagem performativa e a linguagem constativa, uma vez que recorrem à procedimentos comuns como a narração, a promessa de ter credibilidade, de poder se repetir; por sua vez, são discursos em “primeira pessoa” que falam de uma experiência ou de si próprios. Consequentemente, o sujeito que é narrado, a voz que enuncia é um efeito que é produzido pela própria narração ou atestado.

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Biografia do Autor

Carlos Mario Fisgativa, Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá

Professor do Programa de Filosofia da Universidade do Quindío (Colômbia). Mestre em filosofia pela Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá (Colômbia). Doutorando em Filosofia da Universidade de Buenos Aires (Argentina).

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Publicado

2020-12-15

Como Citar

FISGATIVA, C. M. El relato autobiográfíco, entre ficción y testimonio . Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 146–154, 2020. DOI: 10.35499/tl.v14i2.9775. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/9775. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO