Por um pensamento do signo fotográfico. A questão do objeto da imagem
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v8i01.813Palavras-chave:
Peirce, Fotografia, Pragmatismo, Ação do signo, ÍconeResumo
Em que condições a fotografia pode adentrar no território da semiótica? Eis uma questão geral à qual este artigo tenta responder. O autor começa estabelecendo a diferença fundamental entre, de um lado, a noção de referência que pertence à linguística e à semiótica continental e, por outro lado, a noção de índice (index em inglês) que pertence à lógica pragmática de Peirce, ficando entendido que esta noção de índice é necessária ao fundamento da imagem fotográfica. Em seguida, o autor introduz o leitor à semiótica pragmática, empreendendo um paralelo entre a elaboração do pensamento do signo em Peirce e o desenvolvimento da fotografia. Na segunda parte do artigo, o autor procede a uma análise pragmática, centrada na ação do signo, de uma fotografia clássica de Dorothea Lange: Mãe Migrante. Esta análise permite firmar os principais avanços teóricos que figuram no texto como as noções de ícone e de semiosis
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