Será que ensinar gramática com quadrinhos é uma boa ideia?

Autores

  • Alba Valéria Tinoco Alves Silva Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal da Bahia.

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v8i01.790

Palavras-chave:

Quadrinhos, Cartum, Tira, Charge, Ensino

Resumo

Este trabalho resulta do projeto de pesquisa “Leitura de traços de humor”, desenvolvido desde 2010, no Instituto de Letras da UFBa, e baseia-se nos trabalhos de Barbosa (2009), Koestler (1982), Eisner (1989), Joly (1996), McCloud (1994), Ramos (2009, 2011). O objeto da pesquisa são charges, cartuns e tiras cômicas, usados em livros didáticos; seu objetivo é a ampliação de competências de leitura de alunos universitários, por meio da construção de material didático voltada para a leitura de tais gêneros. O projeto nasceu da percepção da dificuldade apresentada por alunos de graduação na compreensão de tais gêneros. Sua justificativa é a crença de que a capacitação heurística do aluno na leitura de cartuns, charges e tiras cômicas possa tornar-se um instrumental útil no desenvolvimento das habilidades de leitura em si. Isso porque a leitura de quadrinhos carreia para si questões problemáticas da leitura verbal, tais como a intertextualidade, o duplo sentido etc. Uma de suas hipóteses é que o desempenho sofrível de universitários na compreensão de tais gêneros decorre do fato de que, apesar de sua presença nos livros didáticos desde os anos 1990, os quadrinhos estão sendo usados para ensinar gramática e não leitura.

 

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Biografia do Autor

Alba Valéria Tinoco Alves Silva, Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal da Bahia.

Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal da Bahia.

E-mail: albavaleria99@gmail.com

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Publicado

2014-07-07

Como Citar

ALVES SILVA, A. V. T. Será que ensinar gramática com quadrinhos é uma boa ideia?. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 7–23, 2014. DOI: 10.35499/tl.v8i01.790. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/790. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE