Sexo, transgressão e feminismo negro: a linguagem erótica de Baco Exu do Blues

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v13i2.7425

Palavras-chave:

Baco Exu do Blues, Feminismo negro, Linguagem erótica, Moral sexual, Transgressão.

Resumo

Misógina e racista, a sociedade brasileira impõe a solidão e a objetificação da mulher negra, sendo necessário um feminismo específico para agenciar as suas demandas. Da mesma forma que a Música Popular Brasileira reforçou estereótipos da afrodescendência, a partir de discursos empoderadores, oferece uma gama de enunciados que desautorizam a sua subalternidade e humilhação. As composições crítico-eróticas do rapper baiano Baco Exu do Blues sensualizam a mulher negra ao lado de um homem negro, detentor de uma visão que compartilha a observância dos valores e tradições de matriz africana. Nesse contexto, há representações do corpo negro que recuperam a sua ancestralidade, fora dos tabus ocidentais, onde a sexualidade pode ser experimentada em sua plenitude de prazer, encontrando convergência com a fala do feminismo negro. A moral sexual que disciplina e reprime o sexo é transgredida por Baco, que enuncia o amor, admiração e o desejo pela afro-brasileira. 

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Publicado

2019-12-26

Como Citar

SANTOS, C. R. dos; ROCHA, M. M. da. Sexo, transgressão e feminismo negro: a linguagem erótica de Baco Exu do Blues. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 24–42, 2019. DOI: 10.35499/tl.v13i2.7425. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7425. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO