A radioativa estufa de Mario Bellatin: O desabrochar de anômalas flores

Autores

  • Luciane Bernardi Souza Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v13i2.7299

Palavras-chave:

Mario Bellatin, Biopolítica, Erotismo.

Resumo

Neste trabalho, nos propomos discutir a presença do corpo deforme na obra Flores (2001), do escritor mexicano Mario Bellatin. Visamos problematizar como os corpos anômalos, assim como o espaço em que esses corpos frequentam, ao mesmo tempo em que sofrem  o poder, através de inúmeros dispositivos, também desafiam as normas sociais da disciplina e do regramento. Tal contestação ocorre pela ressignificação das anomalias, que impulsionam uma busca por experiências do desejo e vivências que resistem e contestam a lógica da docilidade e da servidão. Para o diálogo, trazemos em nossa leitura as vozes de Michel Foucault, em especial seus pressupostos teóricos da esfera do biopoder, e Georges Bataille, com os conceitos de erotismo e continuidade.

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Publicado

2019-12-26

Como Citar

SOUZA, L. B. A radioativa estufa de Mario Bellatin: O desabrochar de anômalas flores. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 43–57, 2019. DOI: 10.35499/tl.v13i2.7299. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/7299. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO