A radioativa estufa de Mario Bellatin: O desabrochar de anômalas flores
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v13i2.7299Palavras-chave:
Mario Bellatin, Biopolítica, Erotismo.Resumo
Neste trabalho, nos propomos discutir a presença do corpo deforme na obra Flores (2001), do escritor mexicano Mario Bellatin. Visamos problematizar como os corpos anômalos, assim como o espaço em que esses corpos frequentam, ao mesmo tempo em que sofrem o poder, através de inúmeros dispositivos, também desafiam as normas sociais da disciplina e do regramento. Tal contestação ocorre pela ressignificação das anomalias, que impulsionam uma busca por experiências do desejo e vivências que resistem e contestam a lógica da docilidade e da servidão. Para o diálogo, trazemos em nossa leitura as vozes de Michel Foucault, em especial seus pressupostos teóricos da esfera do biopoder, e Georges Bataille, com os conceitos de erotismo e continuidade.
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