Abrir a significação à alteridade: Multidões de Exu na Academia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v12i2.5395

Palavras-chave:

Exu, Desconstrução, Jacques Derrida, Alteridade, Qualificação para Tese de Doutoramento

Resumo

Inscrito e escrito sob a lógica de certo rito de passagem e de “dar nomes”, o gênero textual “Qualificação para Tese de Doutoramento”, sintoniza-se com o dever de escrever para uma banca de avaliação, privilegiando o encontro com o outro, a partilha, o desejo e o dever de partilhar, e dirigir-se a; mas, a quem, seria uma primeira e complexa questão e depois, por que se dirige a alguém quando o “trabalho” poderá não chegar “inteiro” ao destinatário. No artigo aqui apresentado, autor avança reflexões presentes em sua “Qualificação de Tese de Doutoramento” intitulada “Aláfià – Um corpo/corpus para Exu”, discutindo um trajeto teórico/metodológico, a partir do qual Exu, deus nagô, foi pensado e lido por um doutorando, e como a ele(s) se foi dando consistência marcada pela Desconstrução de Jacques Derrida. A Desconstrução – um nada que é tudo – trouxe à cena da escrita, suplementos de Exu, dobras de Exu, simultaneamente veneno e remédio, identidade e diferença a derrotar qualquer ato performativo que pudesse se supor soberano. Exu explodiu em multidões de alteridades.

 

 

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Biografia do Autor

Alexandre de Oliveira Fernandes, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA - IFBA

Alexandre de Oliveira Fernandes é Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPGREC/UESB/Jequié. Professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Educação das Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB. Desenvolve e orienta estudos nas áreas de linguística, literatura, leitura e escrita, análise do discurso crítica, currículo e educação, semiótica, pós-estruturalismo, interculturalidade crítica, gênero, linguística queer, discursos que envolvem o culto aos orixás e as religiões de matrizes africanas, mitologia, antropologia das religiões, corpo, performance e formação da subjetividade. Estuda especialmente Michael Foucault e Jacques Derrida, Catherine Walsh e Judith Butler, Clifford Geertz e Homi Bhabha. Em 2017 foi aprovado para pós-doutorado oferecido pelo “Mestrado Profissional em História Profissional da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas” da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB/Caetité, desenvolvendo a pesquisa intitulada: “Axé: filosofia/epistemologia exuriana em textos de Ifá”, sob a supervisão do Professor Doutor Emanoel Luis Roque Soares.

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

FERNANDES, A. de O. Abrir a significação à alteridade: Multidões de Exu na Academia. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 6–18, 2018. DOI: 10.35499/tl.v12i2.5395. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/5395. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS