Os caminhos do anjo das trevas: reflexões sobre poesia moderna no ensaio Contre l’obscurité, de Marcel Proust.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v12i2.5188

Palavras-chave:

Proust, Mallarmé, Poesia, Obscuridade, Simbolismo, Modernidade,

Resumo

Neste artigo, estudaremos o ensaio intitulado Contre l’obscurité, publicado na Revue Blanch em 1896, por Marcel Proust. Nele o escritor francês critica o Simbolismo, uma tendência literária de sua época. Segundo Proust, a obscuridade empreendida pelos jovens poetas simbolistas seria uma perspectiva muito objetiva da poesia, como se a sua espinha dorsal se nutrisse por enigmas linguísticos, portanto, sistemática e fechada. Assim, ele defende outro tipo de obscuridade, no sentido de uma poesia sentimental, possível através da união entre linguagem e pensamento, arte e memória. Para analisar os postulados proustianos, em particular a ideia de tipos diferentes de obscuridade, nós optamos por um diálogo com importantes críticos que se empenharam em compreender a poesia moderna, como Hugo Friedrich, Estrutura da Lírica Moderna, e Alfonso Berardinelli, em Da Poesia à Prosa.

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Publicado

2018-12-18

Como Citar

BELCHIOR, I. A. e. Os caminhos do anjo das trevas: reflexões sobre poesia moderna no ensaio Contre l’obscurité, de Marcel Proust. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 57–65, 2018. DOI: 10.35499/tl.v12i2.5188. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/5188. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS